As eleições presidenciais de 2024 na Venezuela, que levaram Nicolás Maduro a seu terceiro mandato, foram marcadas por denúncias de fraude. Após o pleito, aproximadamente 2.400 pessoas foram detidas, incluindo muitos opositores políticos. No entanto, neste Natal, cerca de 60 desses detidos foram libertados, de acordo com uma ONG de ativistas de direitos humanos e familiares de presos políticos. A reeleição de Maduro desencadeou uma crise política no país, com a oposição alegando irregularidades no processo. Os protestos que se seguiram resultaram em milhares de prisões, das quais mais de 2.000 pessoas já foram libertadas. O governo classificou os detidos como ‘terroristas’, enquanto organizações de direitos humanos contabilizavam mais de 1.000 presos políticos antes das libertações de Natal. O Comitê para a Liberdade dos Presos Políticos (Clippve) anunciou que as libertações começaram na madrugada de 25 de dezembro, embora as condições dessas solturas permaneçam incertas. Andreína Baduel, da Clippve, comemorou as libertações, destacando a necessidade de trabalhar pela liberdade total dos detidos.




