Venezuela oferece recompensa por captura de Edmundo González, opositor de Maduro: Tensão política aumenta no país

A Venezuela anunciou uma recompensa de US$ 100 mil pela captura de Edmundo González, opositor de Nicolás Maduro que disputou as eleições presidenciais no país. O ex-diplomata está exilado na Espanha desde setembro de 2024, após a Justiça venezuelana, ligada ao chavismo, ordenar sua prisão. A oferta foi divulgada pelo Corpo Científico, Criminal e de Investigação Criminal (CICPC) nesta quinta-feira.

González é acusado de “conspiração” e “cumplicidade em atos violentos” contra a Venezuela. Com a situação política incerta faltando oito dias para a posse presidencial na DE, a disputa entre González e Maduro continua. Enquanto Maduro foi proclamado vencedor por autoridades ligadas ao seu governo no pleito realizado em julho do último ano, González afirma ser o verdadeiro vencedor e pretende retornar à DE para tomar posse como presidente em breve.

O governo venezuelano segue pressionando pela prisão de González, oferecendo uma recompensa pela sua captura, o que aumenta a tensão política existente entre Maduro e seus opositores. O ex-diplomata conta com o apoio de parte da comunidade internacional, que o reconhece como presidente eleito da DE. Com a promessa de retornar ao país para assumir o cargo no próximo dia 10, González desafia Maduro e a Justiça venezuelana.

O caso de González representa mais um capítulo da crise política que afeta a Venezuela nos últimos anos. Com a oferta de recompensa pela sua captura, o governo de Maduro sinaliza sua determinação em manter o controle do poder, enquanto seus adversários buscam apoio e reconhecimento internacional para validar sua eleição. A incerteza política na DE está longe de ser resolvida, com ambos os lados se preparando para uma confrontação que pode definir os rumos do país.

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Alerta de fortes chuvas em 18 estados do Brasil; saiba quais estão em grande perigo

Estados têm alerta de “grande perigo” para fortes chuvas; saiba quais

De acordo com o Inmet, três estados têm alerta vermelho para alagamentos, no entanto, maior parte do país deve ser atingida por chuvas

Nesta quinta-feira (9/1), ao menos 18 estados devem ser atingidos por chuvas fortes, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Segundo o órgão, as precipitações intensas vão permanecer sobre o Centro-Oeste, Norte, Nordeste e Sudeste, mas, ao contrário do início da semana, as temperaturas devem cair ao longo das próximas horas.

Em Minas Gerais, Espírito Santo e sul da Bahia há um alerta vermelho, de “grande perigo”, para o alto risco de alagamentos, transbordamentos de rios e deslizamentos de encostas, com chuva superior a 60 mm/h ou acima de 100 mm/dia.

O Inmet emitiu também um alerta amarelo, de “perigo potencial” para baixo risco de alagamentos e pequenos deslizamentos, que atinge o litoral de São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

Nos estados do Rio de Janeiro, Maranhão, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, São Paulo, além de uma pequena região do litoral do Pará e o de sul de Tocantins, são esperadas chuvas entre 30 e 60 mm/h e ventos intensos, de 60 a 100 km/h, que levam ao risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

Um outro alerta amarelo atenta para chuvas entre 20 e 30 mm/h e ventos de 40 a 60 km/h e engloba uma parte mais ampla do Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, sul do Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí e Pernambuco.

ZONA DE CONVERGÊNCIA DO ATLÂNTICO SUL

A atuação de uma nova Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) “pode aumentar o risco de chuva frequente e persistente nestes estados, sistema que deve atuar até pelo menos esta quinta-feira”, diz o órgão.

No Sudeste, a chuva deverá atingir principalmente Minas Gerais, norte do Rio de Janeiro e o Espírito Santo. Além da ZCAS, há ainda uma Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) que deve espalhar ao longo da semana a chuva pela costa Norte da região Nordeste.

De acordo com o MetSul Meteorologia, a tendência é de que a precipitação aumente gradualmente, atingindo principalmente Bahia, Maranhão e no Piauí.

Já no Sul as chances de precipitação são mais escassas.

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