Vereador pede afastamento de Anselmo Pereira de Conselho de Ética

Na manhã desta quarta-feira (07), o vereador Alysson Lima (PRB) pediu a saída de Anselmo Pereira (PSDB), da presidência do Conselho de Ética da Câmara Municipal de Goiânia. O parlamentar já apresentou o requerimento e espera que ele seja aprovado pelos demais vereadores da Casa. Anselmo está respondendo uma ação judicial movida pelo Ministério Público de Goiás, por conta de irregularidades no programa Câmara Itinerante

Em entrevista, Alysson afirmou que o afastamento é o procedimento ideal a ser feito. “Hoje existe uma suspeita muito grave contra o vereador. Saiu uma decisão de bloqueios de bens. Mais de dois milhões bloqueados. Isso é grave e acaba dando uma imagem negativa à Câmara. O mais coerente é o afastamento imediato. Apresentei o requerimento nessa manhã e espero que os vereadores aprovem”.

Ele ainda completou: “O vereador Anselmo Pereira ocupa o cargo de presidente da Comissão de ética da Câmara. Esse cargo é o catalisador dos bons exemplos na Casa. A pessoa tem que ter uma conduta correta. O vereador esta tendo problemas sérios com a justiça. O mais conveniente no momento, é ele se afastar e depois, se provar inocência, ele pode retornar”.

Na terça-feira (06), o Juiz José Proto de Oliveira, da 3ª Vara da Fazenda Pública Municipal de Goiânia, decretou o bloqueio de R$2.150.075,29 em bens do vereador Anselmo, em decisão liminar.

O vereador foi ao plenário hoje, registrou sua presença, porém não participou das atividades da Casa já que saiu antes delas começarem. O vereador não comentou sobre a ação feita por Alysson Lima.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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