Vereador de Aruanã é preso pela segunda vez em operação contra pesca predatória

O vereador de Aruanã, Sebastião Pereira de Souza (PSDB), mais conhecido como Tiãozinho, foi preso durante operação contra pesca predatória no Rio Araguaia. Esta é a segunda vez que o político é preso pelo mesmo crime em dois anos. A terceira fase da operação Zungaro Jahu finalizou nesta segunda-feira (11). Ação conjunta do Ministério Público (MP) e Batalhão da Polícia Militar Ambiental cumpriu 14 mandados de busca e apreensão e, prendeu cinco pessoas.

De acordo com o Tenente Coronel Pascoal, a princípio os policiais iriam apenas cumprir mandados de busca e apreensão, mas a quantidade de equipamentos e pescados encontrados, resultou na prisão em flagrante do político e outras quatro pessoas.

Na casa do vereador foi encontrado uma arma de fogo, carne de caça e pescados. Tiãozinho foi levado para a delegacia da cidade, onde foi autuado por pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo, porte ilegal e posse de pescados. Em seguida, ele foi liberado mediante pagamento de fiança no valor de R$ 7 mil. O político vai responder ao processo em liberdade.

O Diário do Estado ligou para o político durante a manhã desta terça-feira (12), mas o celular estava desligado

Esta é a segunda vez em que o vereador é preso durante ações de combate à pesca predatória. Em 2020, o político e seu filho foram detidos por crime ambiental. Na ocasião, eles transportavam animais mortos dentro de um barco.

Pescado e animais encontrados no barco do vereador (Foto: Divulgação BPMAmbiental )

Ao todo, foram apreendidos 200 kg de pescado, carne de capivara, redes de pesca e armas de fogos, além de 12 tartarugas. A operação cumpriu 14 mandados de busca e apreensão. Segundo o MP, os presos podem responder na Justiça por crime contra a fauna.

Conforme o Tenente Coronel Pascoal, os pescados foram doados para uma instituição carente de Aruanã. Já as tartarugas foram devolvidas para seu habitat.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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