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Vereador de Rialma e mais 3 são condenados por fraudes em exames da OAB

A Justiça condenou mais quatro pessoas acusadas de participar das fraudes no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás (OAB/GO) no ano de 2006. Entre os condenados há inclusive um Vereador , da cidade de Rialma , que fica a aproximadamente 200 km de Goiânia, o Vereador Paulinelly Geraldo Carneiro, que está em seu segundo mandato.

Ao todo, 102 pessoas foram acusadas pelos crimes de fraude na realização do exame e 19 denúncias ajuizadas pelo Ministério Público Federal.

Além de Paulinelly, foram condenados neste processo Walter Gomes Lombardi, Mariângela Alves de Melo e Raimundo de Souza Borges Júnior.

Eles foram acusados de participar de um esquema fraudulento coordenado pela secretária da Comissão de Estágio e Exame de Ordem da OAB, Maria do Rosário Silva e as advogadas Rosa de Fátima Lima Mesquita e Eunice da Silva Mello.

A referida fraude ocorria nas duas fases do Exame: na primeira etapa (prova objetiva), a quadrilha suprimia os cartões de respostas originais dos candidatos fraudulentos, que eram substituídos por outros cartões falsos.

Já na segunda fase (prova subjetiva), a quadrilha agia de várias formas: revelava antecipadamente, com a violação de sigilo funcional, as questões das provas prático-profissionais; ou suprimiam as provas originais e as trocavam por outras provas discursivas, contrafeitas pelos candidatos beneficiários, ou por meio da alteração da provas pelos candidatos que pagavam pelo esquema seguido pela falsidade ideológica e pela inserção de dado falso em sistema informatizado.

Segundo o juiz Alderico Rocha Santos, da 5° vara de Goiânia, autor da condenação,“as provas colhidas confirmaram a atuação livre e consciente para oferecer vantagem indevida ao grupo de Maria do Rosário, por intermédio de
Marcelo Monteiro, Rosa de Fátima e Eunince, tudo com vistas a própria aprovação da 1° e 2° fases dos Exames de Ordem de dezembro/2006 e abril/2007, sendo impositiva a condenação pela prática dos crimes (…)”.

Os acusados foram condenados a dois anos e três meses de reclusão.