Vereador de Senador Canedo tem mandato cassado pela Justiça Eleitoral

Vereador de Senador Canedo tem mandato cassado pela Justiça Eleitoral

O vereador Edney Domingues (PSD), de Senador Canedo, sofreu a cassação de seu mandato por parte da Justiça Eleitoral. Isso porque ele descumpriu a Lei das Eleições ao não prestar contas a respeito da campanha a deputado estadual no ano de 2018. A defesa do parlamentar já entrou com um recurso a fim de reverter o cenário.

A situação do vereador de Senador Canedo

Após recurso do Ministério Público Eleitoral (MPE), o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) acatou a decisão, de forma unânime, de cassar o mandato do vereador de Senador Canedo. Em 2018, Edney Domingues candidatou-se a deputado estadual, mas não prestou contas, o que impede a obtenção da certidão de quitação eleitoral.

Os advogados de Edney Domingues, Gilmar Mota e Wandir Allan, entraram com recurso e alegaram que o vereador de Senador Canedo não foi informado de que teria de fazer a prestação de contas mesmo sem concorrer ao cargo. Segundo a defesa, o vereador nem chegou a se candidatar de fato, renunciando depois da convenção partidária.

Edney Domingues, mais conhecido como Diney, é morador da Região da Vila Galvão, em Senador Canedo, há 35 anos. É comerciante, tem 45 anos, casado, pai de três filhos e bacharel em Direito. A trajetória política dele se iniciou em 2004, quando disputou a primeira eleição para vereador, ficando na suplência. Em 2020, chegou ao terceiro mandato no Legislativo Municipal.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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