Vereador de Trindade, Rildo Ferreira, morre por complicações da Covid-19

O vereador Rildo Ferreira (Podemos) que foi eleito em Trindade, morreu na madrugada desta quarta-feira, 3, por complicações da Covid-19. O político, de 52 anos, ficou internado por cerca de 18 dias no Hospital de Campanha de Goiânia.

Quando Rildo foi contaminado pelo coronavírus, os médicos prescreveram remédios para auxiliar no combate à doença. Porém, o tratamento não foi suficiente e o político precisou ser hospitalizado após sentir dificuldades para respirar. As informações foram detalhadas pela família do vereador.

Rildo apresentou melhora respiratória no último domingo, 31, mas, após um quadro de febre, os médicos perceberam que ele também estava com infecção urinária grave. O vereador foi submetido à hemodiálise, mas sofreu uma hemorragia interna e não resistiu.

De acordo com familiares, o corpo não será velado e o enterro está programado para as 14h no Cemitério Municipal de Trindade. O prefeito de Trindade, Marden Júnior (Patriota), decretou luto de três dias no município. Rildo era advogado, natural de Palmeiras de Goiás e estava no segundo mandato. Ele deixa um filho.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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