Vereador denuncia agressão de PMs

Romário Policarpo (PTC) quase foi preso em ação de policiais

O vereador Romário Policarpo (PTC) compareceu na tarde de hoje (10) à Central de Flagrantes, no setor Cidade Jardim, para registrar um boletim de ocorrência contra dois policiais militares.

A denúncia é de que os PMs encontraram uma arma com o político durante abordagem de rotina. Sem conhecimento de que Romário era parlamentar, os policiais o agrediram. O vereador quase foi preso, mas conseguiu demonstrar que tem porte legalizado de armas e que já compôs o corpo da Guarda Civil Metropolitana.

Central de Flagrantes

O delegado Ranor de Araújo afirmou que o vereador passava por uma blitz na Rua 115, Setor Sul, por volta das 12h30, quando foi abordado por um soldado e um sargento, não identificados. Ranor afirmou que Romário não quis se identificar e resistiu à abordagem dos policiais.

“No ato de resistência, os PMs tentaram prender o indivíduo, que reagiu”, alegou o delegado. Ranor de Araújo ainda afirmou que o parlamentar deve responder pela resistência e pelo crime de lesão corporal, já que, segundo o delegado, o sargento teve o dedo ferido na abordagem.

Coletiva

Está acontecendo nesse momento uma coletiva de imprensa na sala de Comissão e Justiça da Câmara Municipal. Parlamentares e advogados da plenária estão no local, com a previsão de que a assessoria jurídica e de comunicação do órgão se manifestem sobre o caso.

Gustavo Motta

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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