Vereador denuncia prefeito de Iporá por agressão

Um vereador de Iporá disse que  foi agredido pelo prefeito da cidade, Naçoitan Leite (PSDB), após filmar uma festa clandestina que estava acontecendo dentro da garagem municipal. O prefeito nega a agressão. O caso foi registrado na polícia.

Moisés Victor Silva Magalhães (Republicano) disse no boletim de ocorrências que recebeu uma denúncia que estava acontecendo uma festa no imóvel público no sábado (3), com pessoas consumindo bebida alcoólica. Ele, então, foi ao local para filmar escondido por cima do muro toda situação.

Porém, uma caminhonete se aproximou dele e dois homens desceram, começando a agredir ele e sua esposa. Em seguida, o vereador relatou que o prefeito e outro homem chegaram e continuaram com as agressões.

O grupo, então, teria pegado o celular do vereador e o ameaçado caso fosse denunciado. Fotos mostram um hematoma no olho do vereador e escoriações pelo corpo.

Em nota divulgada pelo G1, o prefeito disse que houve uma confraternização na garagem da prefeitura e que, quando viram o vereador fazendo as filmagens, o questionaram o motivo de estar gravando o evento. Segundo o Naçoitan Leite, o parlamentar teria jogado uma pedra contra um dos servidores.

“Ele teria cometido o ato escondido para poder pegar imagens com mais qualidade e acabou escorregando do muro. Os funcionários ouviram o barulho e correram até ele para prestar o socorro, no que ele entendeu que os funcionários queriam agredi-lo”, disse o prefeito em nota.

Ele afirma ainda que não sabe dizer se houve algum tipo de agressão, pois estava atrás do muro e, ao ouvir um barulho semelhante ao de um tiro, correu para se abrigar. Após essa situação, ele encerrou o evento e pediu que todos fossem para casa.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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