Vereador denuncia prejuízo de R$ 200 milhões na Prefeitura de Goiânia

O vereador Delegado Eduardo Pardo (PV) apresenta nesta segunda-feira (11), na Câmara Municipal de Goiânia, durante reunião da CEI das Obras Paradas, documentos que comprovam uma série de irregularidades no Hospital e Maternidade Oeste e de Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) que podem dar um prejuízo de R$ 200 milhões aos cofres públicos.

Segundo o vereador, caso essas irregularidades persistam, a Prefeitura de Goiânia poderá ter que devolver o valor de R$ 200 milhões para o Governo Federal, fonte dos recursos.

No caso do hospital, obra de responsabilidade da Elmo Construtora,  a complicação para o poder público municipal teve início após a Caixa Econômica – interveniente do contrato em questão – apontar que ainda não recebeu o depósito de contrapartida no valor de R$ 1.165.839,67.

A Caixa apresentou diversas irregularidades no hospital, como o projeto elétrico, que não foi aprovado pela então Celg e apontou como inadequada a Licença Ambiental de Instalação, que foi expirada em julho de 2017. A Caixa listou ainda como inadequações, o  Atestado de Viabilidade Técnica Operacional da Saneago que venceu em setembro do ano passado, além do cronograma físico-financeiro desatualizado e o não pagamento da contrapartida proporcional ao desembolso do Governo Federal.

Durante a reunião desta segunda-feira a secretária municipal de Saúde Fátima Mrue, deverá ser convocada para explicar qual será a providência da Prefeitura de Goiânia diante de tamanha perda para os cofres públicos do município. “São inúmeras pessoas que iriam se beneficiar com o Hospital e Maternidade Oeste. São mães que teriam atendimento rápido e qualificado perto do setor onde moram. O que vemos na Secretaria de Saúde é uma inabilidade para desempenhar funções prioritárias que só tem prejudicado à população”, salientou Eduardo Prado.

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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