Vereador diz que vê proposta de Iris para alterar curso do BRT com “preocupação”

Durante sua prestação de contas na Câmara de Vereadores, o prefeito Iris Rezende externou seu desejo de mudar o trajeto do BRT (Bus Rapid Transit) Norte-Sul. No discurso, o peemedebista chegou a chamar o projeto de “trambolho de concreto” e defendeu que ele seja repartido em dois.

A ideia de Rezende é evitar que o transporte passe pelo Centro, dividindo-o em dois trechos. O primeiro ligaria a Região Norte à rodoviária e o outro sairia da Praça do Cruzeiro e iria até Aparecida de Goiânia. A proposta gerou polêmica entre os vereadores. Alysson Lima (PRB), presidente da Comissão Especial Temporária (CET) que apura as ações relacionadas ao contrato de construção do BRT, disse que conversou com o prefeito e ficou preocupado com a possível alteração.

“Vejo com preocupação, pois acaba por tirar a finalidade do projeto, que é ligar a cidade de ponta a ponta”, afirmou. “A preocupação não é só com a alteração, mas também com a questão financeira”, completou o vereador.

Para o parlamentar, a prefeitura deve pensar em alternativas viáveis para reduzir custos e não comprometer o projeto. Para Alysson Lima, uma das soluções plausíveis seria utilizar a Praça Cívica como contorno.

“Tem como encontrar uma solução. Na minha opinião,  o mais viável seria contornar a Praça Cívica por outras avenidas, uma descendo, outra subindo. Assim, manter-se-ia a essência do BRT, que é ligar a cidade de norte a sul”

O BRT Norte-Sul faz parte do Pacto de Mobilidade, programa do governo federal. As obras estão paradas desde o ano passado por conta de atrasos na contrapartida municipal. O montante a ser pago já chega a R$ 11 milhões. Ademais, a prefeitura precisa apresentar garantias na casa dos R$ 35 milhões e arcar com cerca de R$ 7 milhões em desapropriações.

O secretário de Infraestrutura e Seviços Públicos, Fernando Bertoldi, garante que o município viabilizou os R$ 40 milhões concernentes às contrapartidas da Caixa Econômica Federal, cofinanciadora do projeto. A Prefeitura informou que pretende retomar as obras do BRT nas próximas semanas.

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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