Vereador é flagrado vendo conteúdo pornográfico durante o trabalho

O vereador Luiz Carlos Garcia (MDB), conhecido como “Bolacha do Raio X”, foi flagrado vendo pornografia no celular. Ele foi fotografado por uma pessoa no exato momento em que via vídeos de uma mulher pelada. Vale ressaltar que o parlamentar também é técnico em radiologia e estava consumindo conteúdo durante o horário de trabalho.

O caso ocorreu em Naviraí, interior de Mato Grosso do Sul. Conforme a imagem divulgada, Bolacha está sentado observando a tela do celular, onde aparece uma mulher em posição de quatro apoios. Ainda de acordo com o registro fotográfico, o semblante do trabalhador é de serenidade e contemplação da imagem.

Em defesa, o vereador disse não lembrar dessa ocasião e justificou que pode ter aberto conteúdo erótico, já que está em mais de 30 grupos de WhatsApp. Bolacha ainda ressaltou que trabalha há mais de três décadas no hospital e não possui nenhuma queixa profissional contra ele e também classificou o registro fotográfico como ”maldade” e diz estar tranquilo.

A Prefeitura de Naviraí, por meio da assessoria de imprensa, destaca que “a Ouvidoria do Município não recebeu nenhuma manifestação ou denúncia sobre o caso citado”. Para o presidente da Câmara Municipal, Ederson Dutra, o Neninha (PSDB), é preciso “ter muita cautela da veracidade” dos fatos e da imagem compartilhada.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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