Vereador é preso por homicídio e tráfico de drogas em Porto Alegre

A Polícia Civil prendeu o vereador de Cachoeirinha, José Francisco Soares da Silva (PSDB), mais conhecido como Juca, durante uma operação realizada nesta terça-feira (3) para combate a uma facção criminosa responsável por, pelo menos, 31 homicídios desde 2013 na Região Metropolitana de Porto Alegre.

De acordo com o delegado Cassiano Cabral, o chefe de um dos braços da facção investigada é Tiago Soares da Silva, conhecido como Pequeno. Abaixo dele na hierarquia do grupo, existem outras três pessoas divididas em núcleos: tráfico e homicídios; bingo e política.

Pequeno é irmão do vereador Juca. Ele já está preso desde março e dava as ordens de dentro do presídio. A candidatura de Juca teria sido financiada com o dinheiro do tráfico e dos jogos clandestinos administrados pela facção, segundo a Polícia.

A operação cumpriu 82 ordens judiciais, nos municípios de Porto Alegre, Gravataí, Cachoeirinha, Esteio, Guaíba, Portão, Tramandaí e Pelotas.

Segundo informações do G1, foram cumpridos ainda 20 mandados de prisão preventiva, sendo que 18 presos já estavam recolhidos no sistema carcerário e dois estavam em liberdade. A polícia também cumpriu mais de 50 mandados de busca e apreensão em bingos e na casa de suspeitos e parentes.

Segundo a polícia, as investigações duraram um ano. Uma delação premiada permitiu que as autoridades chegassem aos autores dos crimes.

“O primeiro núcleo dos crimes mais violentos, homicídios permeados pelo tráfico de drogas. O segundo das contravenções, jogos de azar, bingos e caça níqueis que traziam um lucro igual ou mais que o tráfico. E o núcleo político, que tinha uma engenharia montada para que membros da organização criminosa se inserissem no estado e isso de fato iniciou com a eleição de um faccionado para um cargo eletivo do Legislativo Municipal de Cachoeirinha”, diz Cabral.

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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