Vereador promete “dar coça” em mulher trans no banheiro feminino

Vereador de Alagoas promete

O vereador Franciney Joaquim, da cidade de Coruripe, em Alagoas, gerou controvérsia após uma declaração na Câmara de Vereadores do município. O parlamentar prometeu “dar coça” em mulheres trans que utilizarem o banheiro feminino, podendo acusá-las de importunação sexual e até estupro de vulnerável.

A declaração do vereador sobre mulheres trans

Em Coruripe, houve um caso de mulheres trans que não puderam utilizar o banheiro feminino na praça central da cidade. O vereador Franciney Joaquim concordou com a medida, e afirmou que o aparelho público é apenas para “pessoas biologicamente femininas”. Segundo ele, as falas tiveram direcionamento para o episódio em questão, e não de forma geral.

“Aqui não tem homofobia e nem transfobia, aqui tem respeito e amor à família. O banheiro é para mulheres biologicamente femininas, e não pessoas que se dizem femininas, se vestem como mulher. Se eu estiver numa praça, com as minhas filhas, e algum ‘cabra’ desses quiser entrar lá, vai ser difícil sair sem a gente ter um entendimento”, manifestou-se o parlamentar.

O homem, que se diz temente a Deus, afirmou que vai “dar uma coça” em uma mulher trans caso isso aconteça. Vale ressaltar que transfobia é crime e a pena pode ir de um a três anos de prisão, além de multa, podendo chegar a cinco anos de reclusão se houver divulgação ampla do ato.

Confira o vídeo:

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos