Vereador do Rio de Janeiro reage a assalto, mata ladrão e deixa outro em estado grave

O vereador Dr. Gilberto Lima (PMN) reagiu a um assalto na noite desta quarta-feira na Avenida Brasil. Ao ser abordado por dois assaltantes quando retornava da Câmara dos Vereadores para casa, na Zona Oeste, ele atirou contra os ladrões. Um deles, Kaio Alves da Fonseca, de 18 anos, foi atingido no pescoço e na cabeça e morreu ao dar entrada no Hospital Albert Schweitzer, em Realengo.

O outro assaltante foi identificado como Carlos Eduardo de Souza Maciel, de 19 anos. Durante a madrugada, ele foi operado no mesmo hospital para retirar uma bala do abdômen. Segundo a secretaria municipal de Saúde do Rio, o estado dele é grave. Dr. Gilberto também se feriu, mas sem gravidade. Procurado, o vereador disse apenas que ainda estava dormindo e desligou o celular.

O político contou que precisou se jogar no chão, durante a ação, e acabou sofrendo algumas escoriações:

— Graças a Deus não fui atingido por nenhum disparo, mas acabei ficando com algumas partes do corpo raladas, porque no momento da tentativa de assalto tive que me jogar no chão.

O caso foi registrado na 34ª DP (Bangu).

Fonte: Jornal Extra

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp