Vereadores apresentam projeto que prevê multa para quem lavar calçadas com água potável

O objetivo do projeto de lei é impedir que Goiânia tenha uma crise hídrica, para isso é preciso acabar com o uso indevido da água pela população. Os vereadores GCM Romário Policarpo (PTC) e Zander (Patriotas) apresentaram a matéria em plenário na Câmara e encaminharam para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

O projeto proíbe a lavagem de calçadas com água tratada, potável, poços artesianos e aquelas fornecidas por meio da rede da Saneago que abastece o Município. Também prevê punições como multa de 152 UFIRs para o cidadão que insistir em utilizar água para limpar suas calçadas. O projeto estabelece que o Executivo indique órgão competente para fiscalizar o cumprimento da nova medida, caso se torne lei.

A sugestão é que a limpeza seja feita de outras formas como: Varrição, aspiração e outros recursos que não seja lavagem, exceto quando esta for realizada com aproveitamento de água de chuva, desde que comprovada a origem da água utilizada.

“Existe um conjunto de fatores que colaboram para essa crise hídrica e não podemos atribuir apenas à falta de chuva, oque falta é a consciência da população com relação ao uso da água”, diz o vereador Romário Policarpo.

“Atualmente o sistema Meia Ponte abastece 52% da população na Grande Goiânia, e o sistrema João Leite os 48% restante; entre os dias 25 de junho a 30 de julho houve uma redução de 29% na vazão do Meia Ponte, e devido à estiagem que já chega a 72 dias, a orientação é para o uso consciente da água tratada nos domicílios”, alerta o vereador que acrescentou que “é essencial que a população da nossa região tenha consciência para o uso adequada da mesma, para que nos próximos anos não ocorra racionamento de água devido nosso clima seco que faz com que os níveis de água nos rios seja reduzido”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos