Vereadores de Goiânia aprovam auxílio de R$ 6,9 mil: entenda a polêmica

Vereadores aprovam criação de auxílio de R$ 6,9 mil em Goiânia

Acréscimo foi chamado de “auxílio-representação”. Texto segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).

Vereadores aprovam criação de auxílio de R$ 6,9 mil em Goiânia

A Câmara Municipal de Goiânia aprovou nesta quinta-feira (26) uma emenda aditiva a um projeto de lei que cria um auxílio de um terço do salário dos vereadores. Atualmente, os vereadores recebem R$ 20.702,85, portanto o valor do auxílio é de R$ 6.900,95.

O acréscimo foi chamado de “auxílio-representação” e segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). A emenda aditiva, conhecida como “jabuti”, foi adicionada a um projeto que altera a estrutura administrativa do Legislativo.

Segundo o texto, o valor será pago de forma indenizatória aos vereadores que são:
– Membros da Mesa Diretora
– Presidentes e dirigentes das comissões, das frentes parlamentares, das ouvidorias e das procuradorias temáticas
– Líderes do governo e partidários
– Diretores, chefe de gabinete da presidência, procurador-geral e controlador-geral da Câmara Municipal de Goiânia

O texto estabelece algumas restrições ao recebimento do auxílio-representação: não é cumulativo, portanto um mesmo vereador não pode receber o benefício por diferentes funções, e o pagamento do auxílio está condicionado à existência de recursos financeiros no orçamento da Câmara.

Fabrício Rosa (PT), um dos vereadores contrários à emenda, criticou a manobra durante a sessão. “Se as vossas excelências não estão conseguindo trabalhar com todos os privilégios, com todas as beneces, tem alguma coisa errada na política”, disse.

AUXÍLIO NA ALEGO

Nesta semana, a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) também aprovou a criação de um auxílio para parte dos parlamentares. O texto da Alego também estabelece um auxílio de valor equivalente a um terço do salário mensal dos deputados. Atualmente, os parlamentares recebem mensalmente R$ 34.700, o que significa que o valor acrescido será de R$ 11.500.

O texto foi aprovado em segunda votação por unanimidade. O auxílio foi incluído dentro de um projeto de resolução que alterava o Regimento Interno da Casa. No texto original, o acréscimo não estava previsto.

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Morning Star admite erros na cotação do dólar e promete melhorias

A Morning Star, empresa responsável por fornecer dados de cotação do dólar ao Google, admitiu nesta quinta-feira (26) um erro na coleta de informações. De acordo com a companhia, o problema foi causado pela imprecisão de um contribuidor de taxas de terceiros.

Devido a cotações de compra e venda imprecisas fornecidas por um contribuidor de taxas de terceiros, os dados de câmbio para o Brasil não refletiram o mercado em 25 de dezembro de 2024, informou a Morning Star em nota ao Google. Essa imprecisão resultou em cotações erradas, afetando a confiabilidade dos dados disponibilizados.

A Morning Star afirmou ter resolvido o problema e está trabalhando para evitar que erros semelhantes se repitam no futuro. A empresa reiterou seu compromisso com a qualidade das informações, garantindo que medidas serão tomadas para manter a precisão dos dados.

Repercussões

Na quarta-feira, 25, a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu ao Banco Central (BC) esclarecimentos sobre a cotação do dólar no Google. O órgão busca avaliar se deve acionar a Procuradoria-Geral da União para abrir uma ação contra a plataforma de buscas devido ao erro.

Durante o feriado de Natal, quando os mercados financeiros estavam fechados, o Google exibiu a cotação da moeda norte-americana a R$ 6,38, enquanto a cotação correta era de R$ 6,15, valor de fechamento do dólar no último dia 24, véspera de Natal.

Apesar de a Morning Star ter resolvido o problema, a ferramenta de informação do câmbio continuava inativa na noite desta quinta, 26. A AGU e o Banco Central continuarão a monitorar a situação para garantir a precisão e a confiabilidade dos dados de câmbio disponibilizados.

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