Vereadores de Goiânia propõem proibições de estacionamento vip e do uso de canudos plásticos

Dois projetos polêmicos estão sendo analisados na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na manhã desta segunda-feira (26) na Câmara Municipal de vereadores de Goiânia.

Zander Fábio, do Patriotas, apresentou à CCJ, o projeto que proíbe a instalação de serviço de estacionamento “vip” nos shoppings centers da Capital. Mesmo não obtendo unanimidade dos membros da comissão, a proposta foi aprovada por maioria a fim de que o tema seja melhor debatido em plenário.

O vereador justifica que a intenção é permitir que os clientes dos shoppings tenham direito à mais vagas cobertas, já que os estacionamentos “vips” acabam por ficarem ociosos enquanto os consumidores têm que parar em vagas descobertas e distantes das entradas.

Romário Policarpo (PTC) apresentou a segunda proposta polêmica. O projeto obriga hotéis, restaurantes, bares e lanchonetes a usarem e fornecerem canudos de papel biodegradável e reciclável, hermeticamente embalados aos clientes.

Em resposta, os vereadores Sabrina Garcêz (PTB) e Eduardo Prado (PV), pediram vista em conjunto para realizar uma emenda a fim de atenderem pedido do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência. O conselho alegou que pessoas deficientes precisam do canudo flexível e dobrável para poder se alimentar e que o canudo de papel não permite.

O projeto deverá ser analisado com a intenção de adicionar uma emenda à proposta. Caso não seja possível, ela deverá ser rejeitada na CCJ.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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