Vereadores derrubam dois vetos de Iris

Dois vetos do prefeito Iris Rezende (MDB) foram rejeitados com unanimidade, na sessão plenária de ontem, na Câmara Municipal de Goiânia. Com o aval do líder do Governo na Casa, Tiãozinho Porto (PROS), os vetos foram derrubados com 21 votos. O prefeito Iris Rezende (MDB) havia vetado propostas dos vereadores Cristina Lopes (PSDB) e Jorge Kajuru (PRP), sob alegação de “vício de inconstitucionalidade, iniciativa e aumento de despesas”, mas os vereadores não aceitaram a justificativa do executivo.

O Autógrafo de Lei número 100, de 10 de outubro de 2017 – oriundo de projeto de autoria da vereadora Cristina Lopes – institui o Convênio de Cooperação Público-Privada para a coleta de resíduos sólidos recicláveis nas Escolas Públicas Municipais de Goiânia. A proposta da vereadora é criar um programa de separação de resíduos em todas as escolas da rede municipal e beneficiar diretamente cooperativas de reciclagem cadastradas na prefeitura, intitulado ECOESCOLA.

O projeto de lei 109 de autoria do vereador Jorge Kajuru, institui Política Municipal de Atenção à Saúde Bucal da Pessoa Hospitalizada, incluindo, nesse sentido, capacitação de profissionais na área, além de adoção de novas técnicas e procedimentos que possibilitem melhoria na qualidade de vida das pessoas hospitalizadas e inserção de ações na Estratégia Saúde da Família. As justificativas do prefeito em relação à matéria apontaram “vício de iniciativa” e “aumento de despesas”, a alegação não foi acatada pelos parlamentares, inclusive pelo líder do Governo, Tiãozinho Porto (PROS), que votou pela derrubada do veto e orientou voto “consciente” da bancada. “Voto Sim (pela rejeição ao veto) e libero a bancada para votar de acordo com a sua consciência”, disse Porto.

Patrícia Santana

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Parlamentares de Taiwan protagonizam briga e fazem barricada durante sessão

Na sexta-feira, 20, uma discussão acirrada entre parlamentares de Taiwan tomou conta do parlamento. O principal partido de oposição, o Kuomintang (KMT), e seus aliados pressionaram por novos projetos de lei, incluindo propostas para aumentar o controle sobre a divulgação de informações orçamentárias de autoridades eleitas e mudanças no tribunal constitucional.

A situação ficou tensa quando legisladores do KMT tentaram bloquear a entrada do parlamento com cadeiras, enquanto os membros do Partido Progressista Democrático (DPP) tentavam acessar a Câmara. A troca de acusações e a confusão aumentaram, e objetos foram jogados no plenário.

O DPP argumentou que as mudanças no tribunal constitucional poderiam comprometer a integridade da Constituição de Taiwan, dificultando a capacidade dos juízes de contestar a legislação.

Do lado de fora do parlamento, milhares de manifestantes, contrários às propostas da oposição, se reuniram, preocupados com os impactos na democracia do país.

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