Verón está preocupado com possíveis retaliações ao Estudiantes após o protesto realizado contra o título concedido ao Rosário Central. O presidente do clube, Juan Sebastian Verón, teme que a equipe sofra algum tipo de perseguição em campo, como arbitragens ruins ou até mesmo o rebaixamento. Após a Associação de Futebol da Argentina (AFA) determinar que o Estudiantes realizasse o tradicional “pasillo” ao novo campeão, Verón ordenou que seus jogadores virassem as costas durante a entrada em campo do rival.

A reação imediata da AFA foi suspender por dois jogos os jogadores envolvidos no protesto, além de impor a Verón uma suspensão de seis meses de qualquer atividade no futebol argentino. Em entrevista a uma rádio do país, o ex-jogador expressou sua apreensão com a situação, destacando que esse tipo de conflito geralmente não termina bem para as equipes envolvidas. Verón sustenta sua insatisfação com o título nacional concedido de forma inesperada ao Rosario Central, apesar da liderança na tabela do Estudiantes.

Segundo Verón, a decisão de designar o Rosário Central como campeão não estava prevista e gerou discordância entre os dirigentes. Ele enfatiza que reconhecer um time é diferente de conceder o título de campeão. A preocupação do presidente do Estudiantes cresceu após uma postagem do tesoureiro da AFA, interpretada como uma ameaça. Verón considera a mensagem uma grave ameaça à instituição e aos dirigentes, mesmo que inicialmente possa parecer uma brincadeira nas redes sociais.

A incerteza sobre possíveis consequências para o Estudiantes persiste, e Verón se mantém vigilante diante da situação delicada. A controvérsia em torno do título argentino do Rosario Central revela um cenário tenso no futebol local, onde desentendimentos e divergências podem resultar em punições e retaliações. A esperança de Verón é que o episódio não afete o desempenho da equipe em campo e que o foco possa permanecer no esporte, apesar das disputas fora das quatro linhas.