Véspera de Natal terá chuvas em várias regiões no País, inclusive no Centro-Oeste

Goiás está sob alerta de risco para potenciais chuvas intensas

A noite deste domingo, 24, véspera de Natal, poderá ser marcada com chuvas em diversas regiões do Brasil. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a data terá pancadas de chuva e trovoadas isoladas em diversas capitais das regiões Sudeste, Sul, Norte e Centro-Oeste. 

Apesar das previsões indicarem chuvas, a noite de Natal poderá ter temperaturas acima de 25ºC. Algumas capitais podem registrar 38ºC, como em Teresina (PI) e 36ºC no Rio de Janeiro, capital. 

Previsão em Goiás

Para esta segunda-feira, 25, o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) informou que o dia terá nebulosidade, sol e pancadas de chuvas em Goiânia e umidade relativa do ar variando entre 50% e 95%. O Cimehgo alerta, ainda, para risco potencial de chuvas intensas com rajadas de vento e raios em várias regiões do estado de Goiás. 

Assim como na capital, em diversas cidades a umidade relativa do ar pode variar entre 55% e 95% em diversas cidades como Iporá, Flores de Goiás, Goianésia, Rubiataba e Santa Helena de Goiás.  As maiores temperaturas pode ser observadas em Porangatu, 33ºC, em Ceres, 31ºC, e em Goiandira e Santa Helena, ambas com máxima de 30ºC,.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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