Vestido de mulher, visitante do Louvre atira bolo contra quadro da Monalisa

Vestido de mulher, visitante do Louvre atira bolo contra quadro da Monalisa

Uma das principais obras já produzidas e destaque entre as atrações do museu do Louvre, em Paris, foi alvo de um ataque neste domingo, 29. Um homem de nacionalidade francesa, mas cuja identidade ainda não foi revelada, foi o autor da ‘proeza’. Ele atirou um pedaço de bolo sobre o quadro.

Toda a cena é digna de um filme pastelão. O acusado pelo ataque montou um teatro. Ele estava vestido de mulher e sentado em uma cadeira de rodas. De repente, conforme várias pessoas que visitavam o museu, ele surpreendeu a todos ao se levantar e arremessar o bolo contra a pintura de Leonardo da Vinci. O estrago só não foi realmente sério pelo quadro ser protegido por vidro de segurança.

Os guardas do museu rapidamente limparam os vidros, mas o momento ficou registado em vídeos e fotos dos visitantes, viralizando rapidamente nas redes sociais.

Até a manhã desta segunda-feira, 30, ainda não se conhecia a identidade do homem e tampouco as motivações do ataque. Todavia, em um dos vídeos compartilhados nas redes, no momento em que era retirado do museu ele gritava que “Há pessoas tentando destruir o planeta, pensem na Terra, pensem na Terra”. “Os artistas que pensem na terra, foi por isso que fiz”, completa.

Vídeo:

Não é o primeiro ataque

Este não é o primeiro ataque que a obra de Leonardo da Vinci sofre dentro do Museu do Louvre. Em agosto de 2009, um turista atirou um objeto que se estilhaçou ao atingir a vitrine que o protege.

Décadas antes, em 1974, enquanto estava em exibição no Museu Nacional de Tóquio, uma mulher usou um spray de cor vermelha para atacá-lo, mas não danificou a pintura.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos