Vestido de mulher, visitante do Louvre atira bolo contra quadro da Monalisa

Uma das principais obras já produzidas e destaque entre as atrações do museu do Louvre, em Paris, foi alvo de um ataque neste domingo, 29. Um homem de nacionalidade francesa, mas cuja identidade ainda não foi revelada, foi o autor da ‘proeza’. Ele atirou um pedaço de bolo sobre o quadro.

Toda a cena é digna de um filme pastelão. O acusado pelo ataque montou um teatro. Ele estava vestido de mulher e sentado em uma cadeira de rodas. De repente, conforme várias pessoas que visitavam o museu, ele surpreendeu a todos ao se levantar e arremessar o bolo contra a pintura de Leonardo da Vinci. O estrago só não foi realmente sério pelo quadro ser protegido por vidro de segurança.

Os guardas do museu rapidamente limparam os vidros, mas o momento ficou registado em vídeos e fotos dos visitantes, viralizando rapidamente nas redes sociais.

Até a manhã desta segunda-feira, 30, ainda não se conhecia a identidade do homem e tampouco as motivações do ataque. Todavia, em um dos vídeos compartilhados nas redes, no momento em que era retirado do museu ele gritava que “Há pessoas tentando destruir o planeta, pensem na Terra, pensem na Terra”. “Os artistas que pensem na terra, foi por isso que fiz”, completa.

Vídeo:

Não é o primeiro ataque

Este não é o primeiro ataque que a obra de Leonardo da Vinci sofre dentro do Museu do Louvre. Em agosto de 2009, um turista atirou um objeto que se estilhaçou ao atingir a vitrine que o protege.

Décadas antes, em 1974, enquanto estava em exibição no Museu Nacional de Tóquio, uma mulher usou um spray de cor vermelha para atacá-lo, mas não danificou a pintura.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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