Viadutos da T-63 e Praça do Ratinho devem ser reformados em até 20 dias

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra), inicia, nos próximos dias, a recuperação dos Viadutos João Alves de Queiroz, conhecido popularmente como T-63, e o Viaduto Latif Sebba, como Praça do Ratinho. A licitação para a compra de materiais deve ser concluída em até um mês, e as obras serão realizadas, após a compra, em até 20 dias. A reforma ocorre após série de reclamações sobre a queda de placas de alumínio da via.

A prefeitura não informou se as obras causarão interdição de algum ponto das vias. Antes de iniciar o projeto de revitalização, a Seinfra começa, nos próximos dias, com a retirada das placas danificadas que fazem todo revestimento dos monumentos. Posteriormente, acontece o projeto de revitalização, segundo a Seinfra.

História

Inaugurados em 2007 pelo prefeito Iris Rezende, os viadutos marcaram um novo estilo moderno e arquitetônico na Capital, virando cartão postal dos goianienses. Com o passar dos anos os monumentos foram necessitando de reparos, porém, foi apenas nesta atual gestão que se tratou realmente da recuperação dos cartões postais. Na Avenida T-63, onde o viaduto João Alves de Queiroz foi construído, anteriormente existia a Praça Simão Carneiro, conhecida como Praça do Chafariz por abrigar, na época, um grande espelho d’água com fontes.

Mesmo após a construção dos viadutos sobre a avenida, dois pequenos espelhos d’água foram construídos debaixo da ponte sobre a Avenida 85, como alusão às fontes que eram cartão postal da cidade.

Na Praça do Ratinho, a trincheira foi inaugurada em 2007. A obra foi construída para desafogar o trânsito da Avenida 85 e, ao mesmo tempo, facilitar o acesso entre os setores Oeste, Marista e Sul, onde o trânsito havia aumentando significativamente.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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