Vilão ou mocinho? Veja benefícios e perigos do chocolate

Vilão ou mocinho? Veja benefícios e perigos do chocolate

Ah, o chocolate! Difícil encontrar alguém que não goste dessa preciosidade que tem até um dia próprio, inclusive, comemorado nesta quinta-feira, 7. Além do sabor delicioso, ele ainda proporciona sensação de prazer e bem-estar. Mas, no final das contas, o chocolate é vilão ou mocinho?

Para a nutricionista Jalily Moura, o consumo de chocolates ricos em cacau pode trazer benefícios à saúde quando consumidos em pequenas quantidades. Ou seja, ele pode sim ser o mocinho, mas passa a ser o vilão quando é ingerido em grandes quantidades.

A situação piora quando estamos falando de chocolate ao leite ou chocolate branco, que são mais ricos em gordura e podem causar dependência devido à quantidade de açúcar, conforme a especialista. A gordura do chocolate vem da manteiga do cacau, que é rica em gorduras saturadas, perigosas para o coração já que tendem a se acumular nas paredes dos vasos sanguíneos com maior facilidade. Isso pode acelerar a formação de placas e, consequentemente, resultar no entupimento das veias.

“O chocolate é muito querido e pode fazer parte de uma dieta equilibrada. Ele tem boa quantidade de nutrientes que fazem bem à pele, por exemplo, desde que seja consumido na quantidade correta. O certo é comer apenas 30 gramas por dia. A população deve priorizar o chocolate com a maior quantidade de cacau, sempre que possível”, explica Jalily.

Ainda de acordo com a nutricionista, o chocolate com mais cacau é, naturalmente, mais saudável. “Não há estudos que comprovem que o chocolate vicia, mas a sensação de prazer que ele dá pode provocar uma dependência”, arremata.

Jalily
A nutricionista Jalily Moura fala sobre os benefícios e os cuidados com o chocolate (Foto: Arquivo pessoal)

Mitos e verdades

A guloseima, além de deliciosa, é rodeada de mitos e verdades como o horário certo de comer. Afinal, podemos comer em qualquer hora do dia ou existem horários específicos para desfrutar de um bombom? Segundo Jalily, é preciso consumir o produto em certos momentos, como depois do almoço.

“O melhor horário é depois das refeições, devido ao açúcar. Na verdade, o chocolate é uma sobremesa. Porém, à noite não é bom comer, principalmente em grandes quantidades. Isso porque ele também possui cafeína, que dificulta o sono”, conclui.

Um pouco da história do chocolate

Voltamos a 1.500 a.C. à região que chamamos hoje de México, o principal local onde podemos encontrar o cacau, base do chocolate e nativo da América Central e da América do Sul.

Os primeiros vestígios da descoberta desse produto são datados neste período, pelo povo Olmeca. Eles habitavam a região nesta época e ficaram conhecidos por serem os primeiros a consumirem o chocolate . Mas não se engane, o chocolate da época era muito diferente do que temos hoje!

Em seguida o cacau passou a ser cultivado pelo povo Maia, ainda na mesma região. A partir das sementes do fruto era feita uma bebida considerada sagrada, bem amarga e por isso era misturada com diversas especiarias como a pimenta, baunilha etc.

O chocolate como conhecemos começou a se transformar quando chegou à Europa, após os espanhóis dominarem o povo Maia e trazerem o consumo do cacau para a região europeia. Aos poucos esse doce começou a se popularizar, sendo continuamente transformado até chegar no produto que conhecemos hoje (fonte: ejeq.com.br)

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos