Vice do Palmeiras pede ações contra racismo ao Cerro Porteño na Libertadores: posição do clube e necessidade de punições.

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Vice do Palmeiras conversa com diretores do Cerro e pede “ações práticas” para combater o racismo. O clube paraguaio foi denunciado pelo Verdão por um caso envolvendo o atacante Luighi na Libertadores Sub-20 e será adversário na fase de grupos da Libertadores.

Após o sorteio desta segunda-feira, o vice-presidente Paulo Buosi encontrou-se com membros da diretoria do Cerro Porteño, representados pelo diretor Gustavo Samaniego e o vice-presidente Miguel Carrizosa. Buosi destacou a necessidade de ações concretas para lidar com a situação e afirmou o posicionamento do Palmeiras contra o racismo.

Palmeiras e Cerro Porteño foram colocados no mesmo grupo da Conmebol Libertadores pouco após o incidente de racismo sofrido por Luighi. Durante o encontro entre os dirigentes, Buosi reiterou a importância de medidas efetivas para combater a discriminação racial no futebol e discutiu sobre o contexto do grupo da Libertadores.

A presidente Leila Pereira não compareceu ao sorteio da Libertadores em protesto contra as punições consideradas brandas aplicadas pela Conmebol ao Cerro Porteño no caso de racismo. O Palmeiras solicitou uma multa máxima, portões fechados na Libertadores Sub-20 e a exclusão do Cerro da competição, mas a Conmebol determinou uma multa menor e outras medidas.

O episódio de racismo envolvendo torcedores do Cerro em relação a Luighi ocorreu durante um jogo da Libertadores Sub-20, com gestos e palavras ofensivas vindas das arquibancadas. O atacante denunciou a situação à arbitragem e, em entrevista pós-jogo, cobrou uma postura mais severa da Conmebol.

Em declaração após o sorteio, Buosi criticou a falta de ações concretas da Conmebol para lidar com o racismo no futebol e ressaltou a importância de punições exemplares para coibir manifestações discriminatórias. Ele enfatizou que a impunidade alimenta novas formas de racismo e intolerância.

O presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, reconheceu durante a cerimônia a insuficiência das sanções atuais contra o racismo. Buosi concordou com a necessidade de mudanças efetivas e reforçou a importância do futebol como ferramenta para promover transformações sociais e combater o racismo, a discriminação e a intolerância.

Por fim, o vice do Palmeiras ressaltou a persistência na luta contra o racismo e afirmou que enquanto não houver punições severas e eficazes, o problema continuará a se repetir. Ele defendeu uma abordagem mais contundente por parte das autoridades para acabar com a impunidade e promover a conscientização sobre a gravidade do racismo.

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