Vice-presidente do PT em Goiânia morre de Covid

O vice-presidente do PT em Goiânia, Antônio Macário Carlos, de 51 anos, morreu neste sábado (22) devido à Covid-19. Familiares e amigos da política lamentaram a morte. Ele morreu três dias após perde a mãe, Maria Edilma Macário Carlos.

Amigos contaram que Macário estava internado e tinha comorbidades. Uma irmã dele segue internada com Covid-19. A mãe de Antônio Macário morreu no último dia 19. A família não tem a confirmação se ela teve ou não a doença.

Antônio Macário morreu no dia de Santa Rita de Cássia, da qual era devoto. Nas redes sociais, o diretório municipal do PT lamentou a morte do vice-presidente. A deputada estadual Delegada Adriana Accorsi homenageou o amigo em uma postagem na internet.

“Sempre foi um homem de fé, coragem e luta, sonhou e se dedicou na construção de uma sociedade verdadeiramente justa, igualitária e fraterna. Um exemplo de ser humano que se preocupava com o próximo e se indignava com as desigualdades desse nosso País”, disse.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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