Victor e Leo anunciam retorno da dupla e vão receber R$ 70 milhões

Victor e Leo vão receber R$ 70 milhões para retomar dupla

Depois de cinco anos separados, a dupla sertaneja Victor e Leo anunciou a retomada aos palcos em 2024. Os irmãos devem se apresentar por diversas cidades do Brasil, garantindo um cachê de R$ 35 milhões.

A novidade foi anunciada nesta quarta-feira, 20, no Fofocalizando, programa do SBT. Segundo o jornalista Leo Dias, a decisão para a volta da dupla não tem nada a ver com a nostalgia e saudades de estarem juntos: cada um deles deve receber R$ 35 milhões pelos shows que farão no próximo ano. O contrato para as apresentações foi assinado juntamente com o a empresa Opus, produtora responsável por diversos artistas, e garante a realização de 70 performances pelo país.

Ainda segundo o jornalista, a empresa está comercializando os shows a R$ 1,5 milhão. Com isso, a dupla se tornar dona do maior cachê da música nacional, superando Henrique & Juliano, que chegaram a receber cachê de R$ 1,3 milhão.

Separação de Victor e Leo

Em 2018, a dupla anunciou a separação depois de 27 anos de carreira. Um dos motivos para a decisão foi a polêmica envolvendo Victor, que agrediu a ex-mulher grávida do filho caçula deles.

Na época, o assunto tomou conta de todos os jornais do Brasil e os irmãos decidiram que estava na hora de colocar um ponto final na dupla, pois a relação ficou tão conturbada que os dois viam as turnês com um lugar de sofrimento.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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