Vídeo: Adolescente de 15 anos é algemado em shopping de Porto Alegre

Um adolescente de 15 anos foi algemado pela Brigada Militar (BM) dentro de um shopping de Porto Alegre. Segundo uma emissora de televisão local, RBS TV, o garoto vendia doces na praça do Shopping Bourbon Wallig quando foi abordado pelo policial. O caso ocorreu na última terça-feira (18/1).

Clientes do estabelecimento registraram o momento em que o adolescente é detido no chão pelo policial. No vídeo é possível ouvir o garoto afirmando que não havia roubado e que estava no local vendendo balas.

“Parece que eu roubei agora! Todo mundo vai falar que eu roubei. Aí, podem gravar por favor? Eu entrei no shopping vendendo bala, o que vocês estão fazendo? Parece que eu roubei vocês. Parece que eu roubei. Eu não roubei! Por que vocês estão fazendo isso comigo? Parece que eu roubei vocês. Eu estava só vendendo bala. Só estava sentado ali conversando!”, grita o menino.

O vídeo ganhou repercussão após uma vereadora de Porto Alegre publica-lo em suas redes sociais. Bruna Rodrigues (PCdoB) diz que a ação policial foi um ato de racismo e que o uso de algemas em menores de idade “só é licito em caso de resistência, receio de figa ou perigo à integridade física própria ou alheia”.

De acordo com a subcomandante do 11º Batalhão de Polícia Militar, Michele Maria, a conduta do policial foi regular. E afirma que o agente foi chamado para apoiar a segurança do shopping por uma reclamação de perturbação. O adolescente foi liberado momentos depois.

O grupo Zaffari, proprietário do shopping, disse que o adolescente estava vendendo doces na praça de alimentação e passou a correr pelos corredores do empreendimento após notar a presença de um soldado da BM que se encontrava no local. O mesmo aparece no vídeo.

Assista ao vídeo do ocorrido:

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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