Vídeo: Aluna acusa diretor de “passar pano” para assédio de professor, no DF

Aluna acusa diretor de instituição de

Durante a festa de formatura do Centro Educacional 15 de Ceilândia (CED 15), fez um desabafo durante a festa. No vídeo que viralizou nesta segunda-feira (22), é possível ver o momento em que a jovem acusa o diretor da instituição de “passar pano” para um professor da escola, que teria assediado alunas da instituição durante o ano letivo.

O discurso da aluna foi gravado pelos colegas de classe que estavam presentes na comemoração. No vídeo, é possível ver a jovem se recusando a tirar foto com o diretor e o professor. Depois ela vai em direção à mesa de áudio da festa, e pega o microfone para fazer o desabafo. Após afirmar que discordava dos elogios feitos ao diretor Anderson Souza, o mesmo pediu para que o áudio do microfone que a jovem usava fosse desligado.

“Beleza. Desligaram meu microfone, mas vou falar mesmo assim. Falaram um monte de coisa do Anderson, falaram que ele era um bom diretor, mas ele passa pano para assediador dentro da escola”, gritou a jovem, sob aplausos dos colegas.

O vídeo com a denúncia foi postada pela própria aluna, em uma rede social, segundo ela, a festa era para ser uma formatura, mas as pessoas começaram a “babar ovo” do diretor e eu não aguentei. Primeiro, me recusei a tirar foto com ele. E resolvi falar, para todo mundo saber o que esse “ótimo diretor faz”, escreveu a jovem na legenda do vídeo.

A revolta dos alunos começou após uma estudante do 3° ano do ensino médio denunciarem ao diretor da instituição que teria sido assediada por um professor da escola. A imprensa, a jovem disse que o diretor da escola não resolveu o problema e não se posicionou sobre o caso.

Denuncia da aluna

Em 10 de dezembro uma aluna realizou uma denúncia junto à coordenação relatando as ações do profissional que estavam a constrangendo. A menina diz que o servidor a olhava “de maneira diferente”.

“Ele me chamou para sair. Ficava falando no meu ouvido, dizendo coisas com duplo sentido, perguntando se eu tinha namorado e outras coisas que me deixavam desconfortável e constrangida”, disse.

O caso está sendo investigado pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM II).

Outro lado

Em nota, a Secretaria de Educação do DF informou que, o servidor mencionado no caso de assédio foi afastado preventivamente das funções até que as devidas investigações pela Corregedoria da Secretaria de Educação sejam concluídas. O diretor Anderson Souza também divulgou um comunicado em que alega que a instituição leva a sério denúncias sobre assédio e está fazendo uma apuração completa sobre o caso.

 

Veja o vídeo do discurso da jovem na festa de formatura

Comunicado do diretor

“Em 10 de dezembro, uma aluna realizou uma denúncia junto à coordenação relatando as ações de um profissional, “vem tendo comportamento estranho comigo e sempre falando coisas em duplo sentido, exemplo, em uma conversa sobre cavalos, ele falou que amava éguas, porque era um “cavalo”. Após deixar o relato da denúncia, a aluna foi embora.

Um grupo de alunos procurou-me para relatar também o ocorrido e ao serem questionados sobre onde estava a aluna, informaram que a mesma voltaria à tarde com a mãe. Questionaram se daria em alguma coisa, no sentido de exoneração ou devolução do profissional. Declarei que não era tão simples assim, que já devolvemos professores nessa situação, mas com mais dados ou ocorrências, mas que encaminharíamos a situação após ouvir a família da aluna e o profissional, conforme registrado no livro de ocorrências da escola.

No mesmo dia, ouvimos o profissional acusado que negou o assédio, mas confirmou o comportamento inadequado. Foi advertido e comprometeu-se a prestar esclarecimentos à família, ciente de que isso não impediria providências serem tomadas como ouvidoria, sindicância, processo administrativo e outros.

Infelizmente a partir de uma informação falsa, a família não veio à escola para formalizar a denúncia com mais detalhes e explicarmos o cronograma dos procedimentos. Quando a mãe falou que iria direto à delegacia, eu lhe disse que enquanto pai eu provavelmente faria o mesmo, mas que não impedia que ela viesse à escola. Mesmo sem a vinda da família, o profissional foi preventivamente afastado do atendimento aos alunos, aguardando apuração dos fatos.

Atualmente, o profissional não está mais lotado na escola, aguardando término da apuração dos fatos.

A fim de esclarecimento, não houve “passar pano” de nossa parte, como temos certeza que também não houve por parte das demais autoridades que acompanham o caso. Levamos a sério denúncias sobre assédio, entendendo a necessidade de apuração completa, participação da família e respeito ao rito legal e aos envolvidos”.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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