Vídeo: aluno autista é barrado em escola de Porto Velho (RO)

“A igualdade que todo mundo prega é só no papel. Na vida real, a mãe que tem filho especial sofre”. O desabafo de Mabel Colares ganhou repercussão nas redes sociais após o filho dela, que tem Transtorno do Espectro Autista (TEA), ser convidado a se retirar da escola por falta de cuidador.

Segundo informações do G1, o caso aconteceu em uma escola filantrópica de ensino fundamental de Porto Velho (RO), na segunda-feira (16), dia que Gustavo Berillo, de 9 anos, retornava para a aula presencial.

Segundo a mãe, ela recebeu uma mensagem em um grupo de aplicativo de mensagens ressaltando que todos os alunos poderiam voltar às aulas presenciais nesta semana.

“Quando postaram no grupo que iam voltar as aulas, eu perguntei se meu filho iria voltar e falaram que todo mundo iria voltar, só bastava assinar a autorização. Meu filho está sem suporte desde o ano passado, com essa pandemia está sem suporte nenhum. E aí eu assinei autorizando ele e minha outra filha a vir para escola”, explicou a mãe.

Mas não foi o que aconteceu. Logo após chegar na unidade de ensino, Gustavo foi convidado a se retirar da escola por não ter profissional disponível para atuar como cuidador. De acordo com a mãe do garoto, a colaboradora que antes fazia este papel foi designada para outra função.

A mãe contou que após saírem da escola, o filho questionava porque estava indo embora sozinho e a irmã dele havia ficado. Gustavo estava há semanas ansioso pelo retorno da aula na escola, onde estuda desde 2018.

A escola Santa Marcelina e a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), mas a unidade de ensino informou que não vai se pronunciar sobre o caso.

Confira o vídeo:

https://youtu.be/Fn_X-Y-8vGo

 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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