Vídeo: Aluno flagrado fazendo sexo durante aula virtual da UFSC pode ser expulso

Na última sexta-feira(16), um aluno da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi flagrado fazendo sexo durante uma aula online do curso de Administração. O vídeo divulgado nas redes sociais mostra o constrangimento da professora, que adverte o discente.

“Não sei o que eu faço numa situação dessas. A única câmera ligada eu acho que é a câmera que não deveria estar ligada. É constrangedor, evidentemente. A gente está gravando, inclusive”, afirmou a docente. Ela precisou desconectar todos os alunos da chamada e reiniciar a aula em outra sala virtual para seguir o conteúdo.

Em nota, a UFSC informou que está apurando “não apenas a conduta do estudante, mas dos responsáveis pela divulgação do vídeo”, e que o caso constitui uma grave falta disciplinar. A universidade disse ainda que “a depender de parecer de comissão específica, podem ser aplicadas penas de advertência, suspensão ou até mesmo exclusão”.

A Coordenação do curso, a Direção do CFH e a Prograd prestaram solidariedade à professora. A UFSC encerrou a nota manifestando “nossa absoluta defesa da professora, do curso em todas as suas instâncias e da UFSC, que não têm medido esforços para manter a reconhecida qualidade do ensino e da formação, diante de todas as restrições, limitações e ameaças à universidade pública brasileira”. 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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