Vídeo: após caso Carrefour, Bolsonaro declara: “querem colocar ódio entre raças”

Na reunião virtual das vinte maiores economias do mundo, o G20, neste sábado, 21, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, iniciou sua fala com declarações sobre as raças do Brasil.

A fala do presidente veio após tenções geradas pela morte de João Alberto Silva Freitas, que foi espancado até a morte por dois seguranças num superado Carrefour, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Eles foram presos em flagrante por homicídio triplamente qualificado.

Após isso, militantes dos movimentos negros fizeram protestos e chegaram a atear fogo na unidade do Carrefour. Bolsonaro diz que estes conflitos e tensões são importados, “alheios à nossa cultura”, mas admitiu: “temos nossos problemas”.

O presidente argumentou que em uma única família brasileira, há mais diversidade do que m muitos países. “Foi a essência desse povo que conquistou a simpatia do mundo”, observou.

“Contudo, há quem queira destruí-la (a diversidade) e colocar em seu lugar o conflito, o ressentimento, o ódio e a divisão ente raças, sempre mascarados de ‘luta por igualdade’”, acusou Bolsonaro.

Você concorda com o presidente? Veja:

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Lula impõe veto ao indulto de Natal para condenados do 8 de janeiro

Lula Impõe Veto ao Indulto de Natal para Condenados do 8 de Janeiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou o indulto de Natal para os condenados pelos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, marcando o segundo ano consecutivo em que o benefício é negado aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado. O anúncio foi feito na noite de 23 de dezembro, um dia antes da véspera de Natal, destacando a firmeza do governo em lidar com esses crimes.

Além disso, o indulto não será concedido a condenados por abuso de autoridade e crimes contra a administração pública, como peculato e corrupção passiva. O decreto também exclui aqueles condenados por crimes hediondos, tortura e violência contra a mulher, crianças e adolescentes. Integrantes de organizações criminosas, condenados em regimes disciplinares diferenciados e aqueles que fizeram acordos de colaboração premiada também estão fora do benefício.

Por outro lado, o indulto será concedido a gestantes com gravidez de alto risco, comprovada por laudo médico. Mães e avós condenadas por crimes sem grave ameaça ou violência também terão direito ao benefício, desde que comprovem ser essenciais para o cuidado de crianças até 12 anos com deficiência.

Saúde e condições especiais

O decreto prevê o perdão da pena para pessoas infectadas com HIV em estágio terminal, ou aquelas com doenças graves crônicas sem possibilidade de atendimento na unidade prisional. Pessoas paraplégicas, tetraplégicas, cegas e portadoras do espectro autista em grau severo também serão beneficiadas.

Este decreto reforça a posição do governo em relação aos atos antidemocráticos e crimes graves, enquanto oferece alívio a grupos vulneráveis. As pessoas contempladas pelo benefício terão, na prática, o perdão da pena e o direito à liberdade.

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