Vídeo: Após polêmica com ‘picanha mito’, Frigorífico Goiás é autuado por vender alimentos vencidos

A polêmica envolvendo a promoção da ‘picanha mito’, que foi divulgada pelo Frigorífico Goiás no último domingo, 2, vem ganhando novos capítulos. Depois do possível crime eleitoral e da morte de uma cliente, o estabelecimento foi autuado nesta quarta-feira, 5, pelo Programa de Defesa do Consumidor de Goiás (Procon) por vender alimentos impróprios para o consumo.

Durante a fiscalização do Procon, foram apreendidos mais de 44 quilos de carne refrigerada sem informações sobre a data da embalagem e o prazo de validade, além de 5,5 kg de carne e 10 unidades de tempero e suco de laranja vencidos, que foram descartados no local. Com a autuação, a empresa pode pagar uma multa que varia de R$ 754 a R$ 11,3 milhões.

“O Procon esteve no local para que a empresa prestasse esclarecimentos sobre a promoção, além de saber se a empresa cumpriu todas as regras de segurança como a quantidade de produtos e se ofertou segurança aos clientes. Contudo, ao proceder a fiscalização, encontramos vários produtos impróprios para o consumo. A empresa foi autuada automaticamente”, explicou o Superintendente do Procon Goiás, Levy Rafael.

Confusão no Frigorífico Goiás

O frigorífico gerou tumulto pela promoção da ‘picanha mito’ a R$ 22 no dia da eleição, situação que gerou a morte de uma cliente. Agora, o estabelecimento deve prestar esclarecimentos, em um prazo de 10 dias, sobre a promoção da carne comercializada a R$ 129,99, conforme Levy. 

Ainda de acordo com Levy, no termo de notificação, o Procon solicitou a relação dos produtos ofertados no domingo, além das seguintes informações:

  • Preços reais dos produtos;
  • Preços promocionais ofertados;
  • Duração da oferta;
  • Condições impostas ao consumidor para participar da promoção;
  • Cópias das notas fiscais de compra dos produtos colocados em ofertas, do período de 2 de setembro a 2 de outubro;
  • Informações sobre o estoque inicial e final no dia da promoção.

Também foram solicitadas pelo órgão as imagens capturadas pelas câmeras de segurança do local durante a promoção, principalmente as do interior do estabelecimento.

Vídeo: 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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