Vídeo: Bolsonaro deixa coletiva ao ouvir termo “tchutchuca do Centrão”

Nesta terça-feira, 30, o presidente Jair Bolsonaro (PL) abandonou a coletiva de imprensa após abordarem a relação com o “Centrão”, influente bloco político do Congresso Nacional. 

Em um evento de conversas com candidatos à Presidência da República, da União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unesc), em Brasília (DF), um repórter questionou ao presidente sobre as eventuais cobranças que recebe do bloco, e ainda citou o episódio no qual foi chamado de ‘tchutchuca do Centrão’. Bolsonaro, respondeu irritado: “Você não tem classe ao fazer uma pergunta?”.

“Por que tchutchuca do Centrão? Me apontem ministérios que forem entregues para políticos? João Roma? Tenente do Exército!”, disse o Bolsonaro antes de deixar a entrevista. 

Vídeo: 

Negociação

 O presidente chegou a questionar se ele deveria abandonar o centrão, se era isso que o povo desejava, pois segundo o mandatário, ele não teria com quem negociar se ignorasse o grupo.

Além disso, foi perguntado sobre a fala do Ministro Augusto Heleno em que maldizia o grupo político e respondeu: “Dá pancada nele! Vai entrevistar o Heleno”, sugeriu.

“Quem aprova a proposta no parlamento sem partido? É ditadura! Quantos deputados tem o parlamento? Eu preciso aprovar projetos. Todos os 513 que estão dentro da Câmara foram votar. É ali que eu tenho que tirar 308 ou 257 em cada votação”, disse. 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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