Vídeo: Bolsonaro diz que “não tem medo do povo armado” e promete flexibilizar armas

O presidente da República, Jair Bolsonaro, está numa situação favorável depois que a câmara dos Deputados e o Senado elegeram os seus apadrinhados para a presidência das duas casas legislativas. Assim, o Governo Federal poderá passar mais facilmente promessas antigas como privatizações de estatais, as reformas administrativa e tributária e claro, a flexibilização das armas.

“Semana que vem vou baixar mais três decretos sobre armas de CACs (colecionadores, atiradores desportivos e caçadores)”, prometeu Bolsonaro em discurso durante a inauguração do novo Centro de Treinamento em Cascavel, no Paraná.

Nas imagens transmitidas pela TV Brasil, Bolsonaro segue falando ao público: “Arma é um direito de vocês! Elas evitam que um governante de plantão queira ser ditador“, e afirma: “Eu não tenho medo do povo armado. Muito Pelo contrário! Me sinto muito bem em estar ao lado do povo de bem armado em nosso Brasil“.

Sob aplausos, o presidente da República se despediu com seu slogan de governo: “Nosso Brasil acima de tudo, e o nosso Deus acima de todos”.

Veja:

Imagem: Sérgio Lima/ Poder 360

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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