Vídeo: Bolsonaro manda Doria procurar outra pessoa para pagar a Coronavac

Na noite desta quinta-feira, 29, presidente Jair Bolsonaro disse em live pa o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), “procurar outro” para pagar a vacina CoronaVac. O chefe do Executivo acusou que o governador tem aumentado impostos.

“Doria aumentou impostos de um montão de coisas. Ele equalizou todos os impostos abaixo de 8%, elevou para 18%. Aumentou muitos produtos da cesta básica, diesel, álcool, uma festa em São Paulo. Agora um problema, quando o cara vai no mercado ou vai na bomba ver o combustível que está alto ou o arroz está alto, ele lembra de mim. Não lembra do governador de São Paulo”, declarou.

Bolsonaro ironiza ao dizer estar apaixonado pelo tucano, seu desafeto político. De acordo com o presidente, o governo não comprará imunizantes do consórcio de Doria com o laboratório chinês, Sinovac.

“Querido governador de São Paulo, você sabe que eu sou apaixonada por você, você sabe disso. Fica difícil ne? E outra coisa: ninguém vai tomar sua vacina na marra não, tá ok? Procura outro. Eu que sou governo, o dinheiro não é meu, é do povo, não vai comprar a sua vacina também não, tá ok? Procura outro para pagar a tua vacina ai”, declarou.

Foto: Facebook/ reprodução

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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