Vídeo: Bolsonaro se recusa a responder pergunta e deixa entrevista, na Inglaterra

Bolsonaro se recusa a responder pergunta e deixa entrevista, na Inglaterra

Vídeo: Bolsonaro se recusa a responder pergunta e deixa entrevista, na Inglaterra

Durante uma entrevista em Londres, cidade em que está viajando por conta do funeral da Rainha Elizabeth II, Jair Bolsonaro (PL) se recusou a responder uma pergunta. Uma pessoa o questionou se ele estaria utilizando a viagem para fazer campanha, o que irritou o atual presidente na capital da Inglaterra.

Irritação de Bolsonaro

Pouco depois de chegar a Londres, Bolsonaro fez um discurso a partir da bancada da embaixada do Brasil no local. Entre os assuntos comentados pelo candidato à reeleição, ele citou ideologia de gênero, aborto, liberação de drogas e ainda afirmou que vai vencer a disputa presidencial no primeiro turno.

A atitude gerou comoção no meio político. Seu principal adversário, Lula (PT), entrou com pedido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que o órgão proíba essas manifestações de Bolsonaro. A candidata Soraya Thronicke (União Brasil) também fez o mesmo pedido ao TSE.

Por isso, surgiu a pergunta a Bolsonaro durante uma entrevista em frente à embaixada, justamente questionando os discursos do atual presidente e qual poderia ser a sua intenção por trás da viagem ao Reino Unido. Isso não agradou ao presidente.

“Você acha que vim aqui fazer política? Pelo amor de Deus, não vou te responder não. Pelo amor de Deus, não tem uma pergunta decente? Compara o Brasil com os Estados Unidos, com o resto do mundo. Faça uma pergunta decente”, disse, antes de deixar o local.

A entrevista também contou com diversos outros pontos. Em um deles, Bolsonaro chegou a criticar a possibilidade de “um ladrão voltar à presidência”, referindo-se a Lula, e classificou como “canalhice” o escândalo dos imóveis. O presidente voltou a afirmar que, nos três anos e meio de seu governo, nunca houve corrupção.

Confira o trecho em que o presidente deixa a entrevista:

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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