Vídeo: Bombeiros conseguiram extinguir incêndio na Chapada dos Veadeiros

Depois 16 dias, o Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO) conseguiu extinguir o incêndio na Chapada dos Veadeiros e na Área de Proteção Ambiental Pouso Alto. Os focos de incêndio foram controlados devido às ações de combate durante o período noturno e o aumento de precipitações hídricas na região do Parque Nacional.

A área atingida foi de 75.455 hectares, destes 24.198 há no interior do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, correspondendo  a 10,06% de sua área total, e 51.257 na APA Pouso Alto, sendo 6,08% da Unidade de Conservação.

Nestes 16 dias, trabalharam no incêndio cerca de 250 profissionais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA/PREVFOGO) e Brigadistas Voluntários da Rede Contra Fogo e da Brigada Voluntária Ambiental de Cavalcante (BRIVAC), com o apoio de cinco aviões, um helicóptero e 30 veículos.

Participaram também da ação a Polícia Militar do Estado de Goiás, da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD), SOCIPARQUES, Conecta Telecom, Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (GOINFRA), Associação Veadeiros, Agropecuária Nova Era, Prefeitura Municipal de Alto Paraíso e Prefeitura Municipal de Cavalcante.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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