Vídeo: Bombeiros resgatam 43 cavalos em lago de Niquelândia

O Corpo de Bombeiros resgatou 43 cavalos com vida e sete já mortos, inclusive um potro, que ficaram ilhados no meio do Lago Serra da Mesa, zona rural de Niquelândia, município do nordeste goiano.

A maior parte dos animais conseguiram nadar até uma margem do lago. Já os que estavam mais debilitados foram levados de barco pela equipe do Corpo de Bombeiros, da Vigilância Sanitária e por moradores que ajudaram como voluntários. Cerca de 18 pessoas participaram do resgate, nesta quinta-feira (12).

Os cavalos estavam magros. Alguns, não conseguiam se levantar (veja vídeo abaixo). No total, 43 animais foram resgatados com vida e sete morreram.

“Três já tinham morrido de fome, dois estavam mortos na água, acho que morreram afogados tentando atravessar o lago e outros dois morreram enquanto a gente tentava fazer o resgate”, explica o veterinário.

Segundo Capitão Sancler, do Corpo de Bombeiros, a prefeitura recebeu informações de que os cavalos estavam sem comida e ilhados no local. “Na quarta-feira (11), a gente foi ao local e viu 16 cavalos em uma ilha, mas, depois, chegamos em outra que tinha mais de 30. Então, tivemos que voltar no outro dia com mais pessoas para fazer o resgate”, conta.

Segundo o capitão, a população do local comenta que a cheia do lago neste ano é a segunda maior da história. O representante da corporação acredita que os animais estavam no local por ser uma região com água e comida.

“Alguns cavalos tinham marcas, que indicam o dono, já meio apagadas. Não dava para reconhecer quem era. A gente suspeita que foram abandonados. Hoje em dia, custa caro manter o cavalo. Então, acreditamos que os animais eram de diferentes propriedades e foram se juntando no local para tentar sobreviver”, comenta. O capitão lembra que, há três semanas, um outro cavalo foi resgatado em situação parecida na região.

 

Alguns cavalos conseguiram atravessar o lago nadando. (Foto: Diorge Carvalho Santiago)

Já o veterinário da Vigilância Sanitária de Niquelândia, Diorge Carvalho Santiago, suspeita que os animais tenham donos e que foram negligenciados. “É falta de responsabilidade mesmo porque, primeiro,o pessoal avisou que o lago ia subir, então retiraram os animais. O lago baixou, veio o pasto. Para não ter gasto, o pessoal soltou os cavalos para comerem. Mas o lago subiu de novo. Acredito que alguns animais estavam naquela situação há 60 dias”, afirma o especialista que participou do resgate.

De acordo com Santiago, os animais foram soltos em uma margem do lago em que, segundo ele, não correm risco de ficarem ilhados novamente. “Tivemos que soltar, a gente não sabe quem é o dono. Aquela área não chega a ser competência da vigilância sanitária, é da usina de Furnas. Mas a vigilância está à disposição para o que precisar”, comenta.

Vídeo:

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Policial penal é morto após confundir armas de criminosos com brinquedos em assalto no Rio

O inspetor de Polícia Penal Henry dos Santos Oliveira, de 51 anos, foi morto na noite de quinta-feira, 19, durante um assalto em Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro. Henry teria confundido as armas dos criminosos com as chamadas “arminhas de gel”, brinquedos que ganharam popularidade recentemente em várias capitais do país.

Câmeras de segurança mostram o momento em que o inspetor chegou ao depósito de bebidas onde ocorria o assalto. Os criminosos, disfarçados de agentes de trânsito da Prefeitura do Rio, abordaram Henry, que inicialmente não percebeu a gravidade da situação devido à semelhança das armas usadas pelos assaltantes com os brinquedos.

Após se identificar como policial, o inspetor foi alvejado e morreu no local. Os assaltantes fugiram em seguida. Outra pessoa ficou ferida durante o crime, mas sem gravidade.

O depósito de bebidas HD, onde ocorreu o assalto, lamentou a morte do policial em suas redes sociais, destacando a dedicação de Henry à segurança pública. “Estamos consternados com esta perda irreparável e prestamos nossas mais sinceras condolências aos familiares e amigos deste herói”, declarou o estabelecimento.

A Polícia Civil está investigando o caso por meio da Delegacia de Homicídios da Capital, que já realiza diligências para encontrar novas provas e testemunhas. A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro também divulgou uma nota lamentando a morte do inspetor e informou que acompanha as investigações.

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