Vídeo: Bombeiros socorrem mulher que sofreu choque elétrico em praia de Aruanã

Uma jovem de 19 anos foi vítima de choque elétrico na praia do cavalo III, em Aruanã, neste sábado, 23. Os bombeiros foram acionados durante monitoramento no rio Araguaia. A mulher recebeu a descarga elétrica em um dos ranchos construídos no local. Durante atendimento, os guarda-vidas verificaram queimaduras de segundo grau nas mãos dela.

A vítima estava consciente, com dificuldade de verbalizar e queixando dormência nas pernas. Ela foi transportada para o porto principal da cidade onde recebeu o atendimento da Unidade de Suporte Avançado do Corpo de Bombeiros e encaminhada para Unidade de Saúde do município. 

A reportagem do Diário do Estado entrou em contato com a Secretaria de Saúde do município pelo celular disponível no site da prefeitura por volta das 13 horas deste domingo, 24, mas ninguém atendeu as ligações para atualizar o estado de saúde da vítima.

Para evitar esse tipo de acidente, a orientação é sempre manter os aparelhos elétricos afastados da água, não trocar lâmpadas ou executar  qualquer tarefa que envolva eletricidade com o corpo molhado e ter atenção  para manter os fios da sua instalação e de aparelhos eletrônicos encapados. 

Se alguém sofrer uma descarga elétrica, o correto é cortar ou desligar a fonte de energia, não tocar na vítima, afastar a pessoa da fonte elétrica que provocou o choque com o auxílio de materiais que não conduzam eletricidade e que estejam secos e acione o Corpo de Bombeiros

Caso a pessoa esteja inconsciente, mas respirando, é necessário deitá-la de lado e colocá-la em posição lateral de segurança. Se ela estiver inconsciente e sem respirar, faça uma  massagem cardíaca.

 Assista ao vídeo:

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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