Vídeo: Caminhão é apreendido sem capô, para-choque e faróis, em Goiânia

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF), apreendeu um caminhão por trafegar em mau estado de conservação, no KM 108 da BR-060, em Goiânia. 

O vídeo gravado pela PRF mostra o veículo sem faróis, sem capô, sem para-choque frontal e a placa dianteira. O caminhão, que funcionava normalmente, mesmo em situação irregular para trafegar, também não possuía comprovante de aferição do tacógrafo. 

Já o condutor que alegou estar consertando o veículo e foi para o trânsito apenas para testá-lo, não tem habilitação para dirigir veículos pesados. 

Além disso, ele não é proprietário do caminhão, que foi recolhido pela PRF para regularização. O motorista também recebeu sete pontos de penalização na carteira. Já o proprietário recebeu 17 pontos.

Multa 

O Inspetor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Eduardo Zampieri, que estava a frente da ação, afirmou que conduzir veículo que conduzir sem equipamento obrigatório perante a lei, como foi o caso desse acontecimento, é uma infração grave, sujeita a uma multa no valor R$ 195,23. Já o tacógrafo sem aferição válida é considerado um item ineficiente, também categorizado como infração grave e com multa igual a anterior.

De acordo com o inspetor, dirigir um veículo sem a placa é uma infração gravíssima, com multa de R$293,47 e apreensão do automóvel. Também é considerada infração gravíssima o motorista conduzir o caminhão sem a habilitação específica. No último caso, o valor da multa duplica, totalizando R$ 586,94.

Tacógrafo 

O tacógrafo é importante porque indica e registra a velocidade e a distância percorrida pelo veículo em função do tempo decorrido. Assim, é possível obter dados como o tempo de trabalho do motorista, de parada e em que permaneceu dirigindo.

 Veja o vídeo:

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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