Vídeo: Caminhoneiro diz ser seguido por “criatura estranha” e quase provoca acidentes, em Goiânia

Vídeo: Caminhoneiro diz ser seguido por “criatura estranha” e quase provoca acidentes, em Goiânia

Um motorista de caminhão, de 25 anos, dirigia sob efeito de drogas e foi preso na tarde deste sábado (30), na BR-153, em Goiânia. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que divulgou a informação na manhã desta segunda-feira (2), o homem teria feito uso de anfetamina e quase provocou uma série de acidentes nas BRs-153 e 060, entre Goiânia e Anápolis. Para os policiais, ele alegou estar sendo seguido por uma criatura estranha.

Os policiais tiveram ciência do caso após populares pararem na base informando que o motorista dirigia de forma inadequada. De acordo com eles, o condutor do caminhão realizava mudanças repentinas de faixas, forçando os outros veículos a frear ou sair da pista para evitar uma batida.

Diante das informações, a PRF montou uma barreira em frente à Unidade Operacional da capital. Quando o motorista se aproximou, foi dada ordem de parada, mas o mesmo não atendeu e jogou o veículo para a faixa de rolamento do retorno. Em seguida, ele pulou do caminhão pela porta do passageiro, caiu sobre a pista rolando e quase foi atropelado por outros veículos.

Ainda em movimento e descontrolado, o caminhão invadiu a área de ajardinamento da base da PRF e derrubou placas de sinalização. Ele só parou quando bateu em um poste de energia elétrica.

Transtornado, o caminhoneiro informou que saiu do interior de São Paulo e seguia para Brasília, onde entregaria 20 toneladas de laranja in natura. Ele ainda disse que ingeriu quatro comprimidos de rebite e estava sendo seguido por uma criatura estranha.

Preso, ele foi conduzido à Central de Flagrantes em Goiânia. Segundo a PRF, o caminhoneiro deve responder por dano qualificado, conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada por substância psicoativa e dirigir veículo pondo em perigo a vida alheia.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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