Vídeo: Caminhoneiros ameaçam greve geral nesta sexta-feira, 18

Caminhoneiros de todo o Brasil ameaçam greve geral nesta sexta-feira, 18

Nesta sexta-feira, 18, surgiu uma nova promessa de paralisação. Um dia depois da determinação de Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), de bloqueio das contas bancárias de 43 empresários que apoiaram atos antidemocráticos, caminhoneiros ameaçam uma greve geral neste final de semana.

Ameaça de greve geral

Desde que Jair Bolsonaro (PL) perdeu as eleições para presidente da República, sendo derrotado por Lula (PT), apareceram diversos protestos pelo Brasil. Os principais deles foram bloqueios de estradas por parte de caminhoneiros e manifestantes. Tais atos antidemocráticos, que questionavam a lisura das urnas, diminuíram. No entanto, uma possível greve pode reacendê-los.

No Mato Grosso do Sul, caminhoneiros já fizeram a convocação para a realização de uma greve geral em todo o País, como resposta a Alexandre de Moraes. Um dos motoristas, inclusive, destaca que “supremo é o povo”, em referência clara ao STF.

Em outros pontos do Brasil, manifestações estão surgindo, como no interior de São Paulo. No entanto, as postagens de vídeos a respeito dos supostos protestos vêm de contas de procedência duvidosa no Twitter. Até o momento, nenhuma instituição oficial se manifestou sobre o assunto.

Imagem que aponta os possíveis motivos para a greve. (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

Confira o vídeo de caminhoneiros ameaçando paralisação no Mato Grosso do Sul:

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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