Vídeo: caminhoneiros protestam contra lockdown em São Paulo

Caminhoneiros interditaram pelo menos dois pontos chave da logística da cidade de São Paulo na manhã desta sexta-feira, 05, durante protesto contra as medidas de restrição impostas pelo governador João Dória (PSDB). O primeiro ponto de ajuntamento foi o Cebolão, que liga a Marginal Tietê com a Pinheiros, e o segundo é a Avenida Senador Teotônio Vilela, na zona sul.

Nos carros, vê-se mensagens como “os caminhoneiros pedem socorro, presidente!”, ou ainda “abaixe o ICMS“, que é carga de impostos estadual que incide sobre os combustíveis, os quais já subiram 5 vezes nas refinarias da Petrobrás em 2021. Há também caminhões com a bandeira do Brasil.

Os motoristas que saíram da Castelo Branco lotaram a Marginal Tietê. Na última quarta, 03, o governador de São Paulo ligou o “alerta vermelho” da cidade, o que acarreta medidas mais duras de isolamento social que começam a valer a partir da meia noite do próximo sábado e vão até o dia 19 de março.

Uma das mudanças é o adiantamento do toque de recolher, que, antes sendo das 23h às 5h, agora passa a começar às 20h. Nestes horários, a fiscalização confere se os serviços considerados “não essenciais” estão em funcionamento. Depois do anúncio das medidas, Eduardo Bolsonaro, o deputado federal mais votado pelo estado, postou em suas redes sociais uma publicação chamando o govenador de “Ditadória”.

Veja:

Imagem: Record TV

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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