Cantor Marcelo pede ajuda para encontrar sobrinho desaparecido em Mundo Novo

Cantor Marcelo pede ajuda para encontrar sobrinho desaparecido em Mundo Novo

O sobrinho do cantor Marcelo, da dupla sertaneja com João Lucas, está desaparecido. Lucas Dias Vieira, de 28 anos, desapareceu em Mundo Novo, região oeste de Goiás. Segundo o cantor, o jovem estava em um clube da cidade, onde acontecia uma festa, no entanto, após sair do ambiente e não foi mais visto.

De acordo com a investigação da Polícia Civil (PC), Lucas estava em um evento da família da esposa dele, Ingrid Kellyta, no último sábado, 5, quando por volta das 23h disse que iria para Nova Crixás visitar familiares. Após isso, não deu mais notícias.

Sayonara Lemgruber, delegada responsável pela investigação do desaparecimento, informou que na mesma noite um homem invadiu uma chácara, a 500 metros do local em que Lucas desapareceu. Eles ainda estão apurando se o invasor é o jovem que está desaparecido.

“Há indícios de que Lucas teve um surto no sábado à noite”, disse a delegada.

A polícia informou que o dono da chácara relatou que o invasor arrombou a porta do local, pediu socorro e parecia estar sob efeitos de drogas ou bebida alcoólica. O proprietário estava junto da mulher e filha no momento, ficou com medo e chegou a confrontar o sujeito.

O invasor acabou fugindo pela mata deixando o celular e a chave do carro. O carro foi encontrado na manhã de domingo, 6, com peças de roupas de bebe e femininas. O veículo estava próximo ao Parque de Exposições de Mundo Novo. 

A delegada Sayonara informou que foram realizadas buscas em toda a região. Além disso, a polícia recebeu imagens sugestivas de que Lucas estava vagando em direção a Nova Crixás.  

Buscas

O desaparecido é mecânico e mora em Goiânia junto com a esposa, casados há cincos anos, e o filho do casal, João Antonios. Estavam em Mundo Novo comemorando uma festa da família da Ingrid.

A família de Lucas está fazendo buscas em cidades vizinhas do desaparecimento, em Nova Crixás e São Miguel do Araguaia. O cantor Marcelo está junto dos parentes ajudando nas buscas. Além de tio do mecânico, também é padrinho do filho dele e contou que viu Lucas crescer então eles são bem próximos.

De acordo com o Marcelo, após o relato de uma pessoa ter visto Lucas vagando em direção a Nova Crixás, a família já rodou por todas as estradas da região em busca do paradeiro dele. Ele ainda afirma que Ingrid está sofrendo e chora todos os dias.

“O que não está encaixando é porque ele nunca foi de sumir”, desabafou Marcelo.

Quem tiver informações sobre o desaparecimento de Lucas pode entrar em contato com a Polícia Civil pelo disque 197.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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