Vídeo: casal de mulheres é expulso de boliche e intimidado após “selinho”

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Vídeo: casal de mulheres é expulso de boliche e intimidado após “selinho”

Em um bar e boliche de Sobradinho, no Distrito Federal, um casal de mulheres foi expulso após dar um “selinho” no banheiro do estabelecimento. A proprietária presenciou o beijo e exigiu que as jovens se retirassem do local, dizendo que aquele era um “ambiente familiar”. De acordo com Brenda Araújo, de 24 anos, que gravou vídeos descrevendo a situação, um dos funcionários agrediu um amigo dela, que tentou defendê-las.

Homofobia contra o casal

A denúncia de homofobia contra o casal aconteceu na noite da última terça-feira, 28, em pleno Dia do Orgulho LGBTQIA+. Segundo a versão de Brenda, ela estava em um banheiro com a sua namorada. No momento em que deu um selinho nela, a proprietária do boliche se revoltou com a situação.

Então, funcionários escoltaram o casal e seus amigos até o lado de fora do local, empurrando o grupo e ameaçando quebrar o celular de Brenda, que registrava tudo. Além disso, um deles teria agredido verbal e fisicamente um dos amigos das mulheres, com um soco no rosto.

Posteriormente, as vítimas registraram um boletim de ocorrência na delegacia de Sobradinho. Em suas redes sociais, Brenda também relatou que alguns funcionários seguiram o grupo através das ruas da cidade, e um deles tentou agredi-los em um mercado.

O caso está sob investigação na 35ª Delegacia de Polícia, em Sobradinho, com acusações de vias de fato. Em contrapartida, os funcionários do boliche negaram qualquer tipo de agressão física.

Confira o momento em que o grupo é expulso:

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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