Vídeo: Chuva e jamelões causam acidentes em bairros de Goiânia

Chuva e jamelões causam acidentes em diferentes setores de Goiânia

Na manhã desta quinta-feira, 22, diferentes ruas de Goiânia foram palcos de acidentes que deixaram o trânsito lento. Os fatores que influenciaram foram a chuva e os jamelões na Capital, afetando motocicletas, carros e carretas.

Chuva e jamelões em Goiânia

Em alguns pontos de Goiânia, chuva e jamelões provocaram acidentes, como na Rua C-12 no Setor Sudoeste. Na Avenida Antônio Fidelis, no Parque Amazônia, frutos de jamelão caíram no asfalto, que já estava escorregadio por conta da água. Com isso, vários carros rodaram na região e pelo menos 2o veículos se envolveram em acidentes.

Na Avenida C-1 do Jardim América, a via escorregadia também fez com que se registrassem mais acidentes em Goiânia. O mesmo aconteceu na Avenida Sonnemberg, no Cidade Jardim, prejudicando principalmente motociclistas, que caíram de seus veículos.

Já o Anel Viário, próximo ao Papillon Parque, a carga de uma carreta caiu na pista, deixando o trânsito mais lento no local. A situação mais grave ocorreu na Avenida Fued José Sebba, no Jardim Goiás, onde houve um capotamento. Um carro atingiu o outro depois de perder o controle por derrapar em jamelões. Um homem precisou ser encaminhado a um hospital, após socorro do Corpo de Bombeiros.

Ao longo dos últimos anos, a Prefeitura de Goiânia vem fazendo a substituição gradativa de árvores de jamelões. A poda, com realização da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), visa exatamente diminuir a quantidade de acidentes, sobretudo com motociclistas.

Confira alguns acidentes causados por esses dois fatores na Capital:

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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