Vídeo: Clipe do Criolo leva prefeito de Criciúma a loucura

O Prefeito de Criciúma, munícipio de Santa Catarina, Clésio Salvaro (PSDB), demitiu na última quarta-feira (25) um professor temporário da rede municipal de ensino que mostrou um clipe do cantor Criolo, da música ”Etérea”, com temática LGBTQIA+. O anúncio da demissão foi feito através de um vídeo nas redes sociais, onde o prefeito diz que a administração não tolera conteúdos ”erotizados” e ”viadagem na sala de aula’.

Segundo o prefeito, os pais de alunos denunciaram o caso e consideraram o vídeo inadequado.

O videoclipe foi apresentado na aula de artes da Escola Municipal Pascoal Meller, na terça-feira (24), durante uma aula no 9º ano, com estudantes de 14 a 15 anos.

“Expôs um vídeo erotizado, de forma inapropriada para os alunos da rede pública municipal. Nós não permitimos, nós não toleramos. Está demitido esse, sei lá, esse profissional. Nas escolas do município, enquanto eu estiver aqui de plantão, isto não vai acontecer, este tipo de atitude. Essa ‘viadagem’ na sala de aula, nós não concordamos”, disse Salvaro no vídeo.

O clipe da música contém 1,2 milhões de visualizações no YouTube, e defende a liberdade, o ”jeito de amar” e ”amores aceitos sem imposições”. O projeto audiovisual abrange, além do clipe, um documentário e um site com o mesmo nome.

Após a demissão, Criolo usou as redes sociais para lamentar o ocorrido. “Mais uma vez, desde seu lançamento, o clipe e o documentário da música Etérea [com participação de representantes de coletivos LGBTQIA+ nacionais] abrem espaço para o debate na sociedade brasileira”, disse.

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação afirmou que o conteúdo, classificado como inapropriado, não faz parte do plano de ensino. Por isso, “medidas cabíveis em relação ao assunto foram tomadas, o profissional não faz mais parte do quadro de professores”.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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