Colaboradores do Hospital das Clínicas (HC), denunciaram ao Diário do Estado que as condições de trabalho e a estrutura da unidade estadual de saúde são precárias. Uma colaboradora que não quis se identificar por medo de represarias, contou que o hospital coordenado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), sofreu um rompimento na tubulação d’água do quinto andar na última sexta-feira (11), deixando o hospital alagado e obrigando a transferência de alguns pacientes.
Para a colaboradora, o problema com o rompimento da tubulação do HC é apenas um reflexo da precariedade de infraestrutura da unidade de saúde.
“O rompimento aconteceu na tubulação do bloco de internação, mas a água desceu para os andores inferiores e elevadores. Isso foi apenas um sinal de como a estrutura do hospital é ruim. Por fora é lindo, mas por dentro está em péssimo estado. Eu falo que esse prédio uma hora vai cair, já que tem infiltrações para todo canto. É Deus que nos guarda”, disse.
Assista ao vídeo da situação no Hospital:
Ver essa foto no Instagram
Uma publicação compartilhada por Diário do Estado (@jornal_diariodoestado)
Nota Hospital das Clinicas
“O Hospital das Clínicas da UFG/Ebserh informa que o vazamento de água ocorrido no Edifício de Internação na noite desta sexta-feira (11/02) foi provocado pelo rompimento de uma tubulação do sistema de combate a incêndio após uma manutenção programada que estava dentro da garantia do prédio.
A manutenção foi realizada até às 18 horas e o serviço foi entregue à equipe de Engenharia de Segurança do Trabalho do HC. Porém, após 2 horas, houve o rompimento de um ponto da tubulação, provocando vazamento de água do 5º andar ao térreo e nos elevadores.
Informamos que a Divisão de Logística e Infraestrutura Hospitalar do HC, juntamente com a equipe de Segurança do Trabalhador, já conseguiram conter o vazamento e estão fazendo o monitoramento. O Serviço de Garantia do prédio foi acionado para apurar as causas do rompimento e o fabricante dos elevadores para fazer a investigação de possíveis danos elétricos. As secretarias municipais e estaduais de saúde já foram comunicadas sobre o fato”.