Wanderson Mota Protácio, 21, procurado pela polícia há três dias, tem passagem por tentativa de feminicídio ocorrido em 2019, em Goianápolis, a 48 km de Goiânia. Na ocasião, o suspeito também teria usado uma faca para ferir a vítima.
No vídeo do interrogatório sobre o caso, mesmo admitindo a autoria do crime, Wanderson ri das perguntas feitas a ele e alega não lembrar do crime. “Não lembro de nada disso (começa a rir)”. Apesar da declaração, em diversos momentos do depoimento, ele contradiz a afirmação.
Em determinado momento, a delegada questiona sobre ele ter fugido “Você lembra de ter corrido?” e ele responde “Não”. Momentos depois ao ser questionado sobre como foi preso, ele diz: “Eu corri e resisti… Eu corri e entrei dentro de uma casa e me pegaram. ”
Relembre o caso de Corumbá
Wanderson é suspeito de matar uma mulher grávida de quatro meses, a enteada e um fazendeiro. Os crimes ocorreram no último domingo (28/11), em Corumbá de Goiás. De acordo com a Polícia Civil, o caseiro ainda tentou estuprar uma mulher, como não conseguiu, ele bateu nela e atirou em seu ombro. A mesma fingiu estar morta, esperou ele ir embora e pediu socorro aos vizinhos. Ela foi levada para o Hospital de Urgências de Anápolis (Huana).
Ainda de acordo com a polícia, a ordem dos crimes foi: Primeiro, o suspeito matou a facadas, Ranieri Aranha Figueiró, de 21 anos (mulher dele). Em seguida, Geysa Aranha da Silva Rocha, de 2 anos e nove meses. Na sequência, roubou a arma de um vizinho e executou Roberto Clemente de Matos, de 73 anos, com um tiro na cabeça. Depois, tentou estuprar a mulher de 45 anos.
Posteriormente, Wanderson usou a caminhonete de Roberto para fugir, mas abandonou o veículo na GO-225 após um acidente. O carro foi achado na mesma noite pela polícia.
Atualmente, ele está escondido em uma zona rural de Abadiânia. Uma força-tarefa com 50 agentes das Polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal (PRF) foi montada para capturar o suspeito. Entretanto, até às 16h20 desta quarta-feira (1º) ele não havia sido preso.
Na tarde de ontem, a polícia divulgou uma foto de Wanderson, com telefones disponíveis para denúncias com sigilo total. São eles: (62) 98595-6557 e também pelo 197.
Assista aqui o vídeo:
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