Vídeo: confira o depoimento de Wanderson Mota preso por tentativa de feminicidio em 2019

Polícia realiza operação para encontrar homem suspeito de ter matado três pessoas no ultimo domino (28/11), em Corumbá de Goiás.

Wanderson Mota Protácio, 21, procurado pela polícia há três dias, tem passagem por tentativa de feminicídio ocorrido em 2019, em Goianápolis, a 48 km de Goiânia. Na ocasião, o suspeito também teria usado uma faca para ferir a vítima.

No vídeo do interrogatório sobre o caso, mesmo admitindo a autoria do crime, Wanderson ri das perguntas feitas a ele e alega não lembrar do crime. “Não lembro de nada disso (começa a rir)”. Apesar da declaração, em diversos momentos do depoimento, ele contradiz a afirmação.

Em determinado momento, a delegada questiona sobre ele ter fugido “Você lembra de ter corrido?” e ele responde “Não”. Momentos depois ao ser questionado sobre como foi preso, ele diz: “Eu corri e resisti… Eu corri e entrei dentro de uma casa e me pegaram. ”

Relembre o caso de Corumbá

Wanderson é suspeito de matar uma mulher grávida de quatro meses, a enteada e um fazendeiro. Os crimes ocorreram no último domingo (28/11), em Corumbá de Goiás. De acordo com a Polícia Civil, o caseiro ainda tentou estuprar uma mulher, como não conseguiu, ele bateu nela e atirou em seu ombro. A mesma fingiu estar morta, esperou ele ir embora e pediu socorro aos vizinhos. Ela foi levada para o Hospital de Urgências de Anápolis (Huana).

Ainda de acordo com a polícia, a ordem dos crimes foi: Primeiro, o suspeito matou a facadas, Ranieri Aranha Figueiró, de 21 anos (mulher dele). Em seguida, Geysa Aranha da Silva Rocha, de 2 anos e nove meses. Na sequência, roubou a arma de um vizinho e executou Roberto Clemente de Matos, de 73 anos, com um tiro na cabeça. Depois, tentou estuprar a mulher de 45 anos.

Posteriormente, Wanderson usou a caminhonete de Roberto para fugir, mas abandonou o veículo na GO-225 após um acidente. O carro foi achado na mesma noite pela polícia.

Atualmente, ele está escondido em uma zona rural de Abadiânia. Uma força-tarefa com 50 agentes das Polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal (PRF) foi montada para capturar o suspeito. Entretanto, até às 16h20 desta quarta-feira (1º) ele não havia sido preso.

Na tarde de ontem, a polícia divulgou uma foto de Wanderson, com telefones disponíveis para denúncias com sigilo total. São eles: (62) 98595-6557 e também pelo 197.

Assista aqui o vídeo: 

 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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